A 22 de abril estavam nos cuidados intensivos 104 doentes infetados com a Covid-19, foi o último dia que estas unidades hospitalares tiveram mais de uma centena destes doentes. Havia menos três mil casos ativos que há neste momento no país e as autoridades de saúde estavam menos sobrecarregadas também no que diz respeito ao número de pessoas sob vigilância já que o número atual mostra mais cerca de 15 mil pessoas sob vigilância das autoridades que a 22 de abril.
Neste que é o quarto dia consecutivo acima dos mil casos — algo que não acontecia deste fevereiro — o número de doentes internados diminuiu (menos um), ainda que o número de internados em unidades de cuidados intensivos tenha aumentado (mais cinco). Mais 884 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, registou-se a morte de uma mulher com mais de 80 anos na região do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo continua a ser responsável por mais de 60% dos novos casos nas 24 horas de sexta-feira a que o boletim diz respeito.
Tudo isto somado e subtraído significa que nas últimas 24 horas, com a confirmação de 1.183 novas infeções, o número de pessoas infetadas com a Covid-19 aumentou em 298: às 00horas deste sábado estavam com a Covid-19 ativa 27.723 pessoas. Dessas, 389 internadas em unidades hospitalares das quais 99 tinham sido admitidas nos cuidados intensivos.
Puxando a fita do tempo até ao último dia em que os cuidados intensivos registaram números acima de uma centena, a 22 de abril, é possível perceber que os números de novas infeções nesse dia ou de casos ativos e em vigilância eram bastante inferiores aos que o boletim deste sábado mostra.
De 22.436 casos ativos a 22 abril para 27 723 ativos este sábado e dos 22.436 contactos sob vigilância a 22 de abril para os 37.701 casos sob vigilância neste momento.
Já o número de diagnósticos positivos à Covid-19 a 22 de abril foi de cerca de metade (636) dos 1.183 sinalizados no boletim deste sábado. Nessa altura, o número de novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo andava a par com o da região Norte (203 em Lisboa e Vale do Tejo e 269 a Norte), não se verificando a atual predominância de casos na região da capital que levou a que o Governo limitasse as deslocações de e para a Área Metropolitana de Lisboa aos fins de semana.
Região de Lisboa com mais de metade dos casos desde 31 de maio
Lisboa e Vale do Tejo tem dominado com mais de 60% do total diário de novos casos desde dia 9 de junho (com exceção do dia 11), mas desde o final de maio que é a região do país responsável, consecutivamente, por mais de metade dos novos casos de Covid-19 registados no país.
Desde dia 31 de maio que Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou os 50% do total de novos casos diários e 11 dias depois passou a faixa dos 60%, tendo na quarta-feira atingido os mais de 68% do total. Este sábado o boletim retrata que esta região foi responsável por 64,3% dos novos casos.