A Associação para a Defesa do Património de Mértola (APDM), de Portugal, distribuiu cem viseiras de proteção contra a Covid-19 pelos taxistas da ilha cabo-verdiana de São Vicente, que ajudaram a produzir localmente, foi divulgado esta terça-feira.

Segundo uma nota da APDM, o objetivo da ação é “contribuir para a proteção individual dos condutores” e, além das cem viseiras, levou ainda à entrega, em conjunto com a Associação Mundo Verde, de mil máscaras cirúrgicas à Associação de Táxis de São Vicente, no âmbito do projeto “Superar” a pandemia.

As viseiras foram produzidas em Porto Novo, Santo Antão, por jovens locais, após formação apoiada por aquela Organização Não-Governamental (ONG) portuguesa, que por estes dias está a trabalhar em Cabo Verde.

Cofinanciado pelo instituto Camões, o projeto Superar é promovido pela ADPM em parceria com o Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), as câmaras municipais do Porto Novo, Paul e Ribeira Grande (Santo Antão) e do Maio, além do Instituto do Turismo de Cabo Verde.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Trata-se de um projeto lançado em 2020 para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia local em Cabo Verde e para apoiar o reinício da atividade económica, de forma segura, nas Ilhas de Santo Antão, São Vicente e Maio.

O projeto “Superar” pretende apoiar diretamente operadores turísticos, empresários, associações e cooperativas ligados indiretamente ao turismo, artesãos, jovens e mulheres, bem como as suas associações e cooperativas das ilhas de Santo Antão (38.750 habitantes) e Maio (7.000 habitantes).

Lançado em setembro de 2020 e com a duração de 12 meses, o projeto “Superar” envolve ações de formação para restaurantes, alojamentos, guias, condutores e produtores agroalimentares, a promoção da produção local de máscaras e fabricação digital de viseiras, entre outras iniciativas.