Um professor de matemática alemão começou esta terça-feira a ser julgado em tribunal, acusado de matar, desmembrar e depois comer partes do cadáver de um mecânico com o qual teve um encontro, marcado através de uma aplicação como o Tinder ou o Grindr. Na origem do crime, terão estado “motivações sexuais, sádicas e canibais”, apurou o Ministério Público da Alemanha citado pelo jornal alemão Der Tagesspiel.

Após o encontro com o professor de 43 anos, em setembro de 2020, o mecânico de 41 anos desapareceu. A polícia começou a investigar o caso, não conseguindo chegar a nenhuma conclusão, nem recolher nenhuma pista. Em novembro de 2020, há um volte-face inesperado: foram encontrados ossos humanos num parque em Berlim e as autoridades conseguiram perceber que se tratava de restos mortais do homem desaparecido há mais de dois meses.

A partir daí, a polícia começou a juntar as peças. Investigando o telemóvel da vítima, as autoridades descobriram que um dos últimos contactos do mecânico tinha sido um taxista, que depois indicou aquele que terá sido o seu último destino: a casa do professor de matemática.

Tendo em conta este cenário, a polícia procedeu a buscas na casa do professor de 43 anos e encontrou “instrumentos relevantes” para a prática de canibalismo — nomeadamente facas e serras. Além disso, as autoridades também conseguiram descobrir sangue da vítima e uma substância química capaz de dissolver pele humana. Após as buscas, o homem foi imediatamente detido, tendo permanecido — até agora — em silêncio.

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Pesquisando no historial do telemóvel do professor, a polícia também concluiu que o homem de 43 anos se interessava por canibalismo e tinha feito várias pesquisas na internet sobre o assunto, participando mesmo em fóruns sobre o tema.

O Ministério Público da Alemanha acusa-o de querer satisfazer os seus impulsos sexuais, que estariam ligados às práticas canibais. De acordo com a polícia, o professor terá desmembrado o cadáver da vítima em casa e depois terá espalhado partes do cadáver em várias partes da capital alemã — que foram posteriormente recolhidas.

O professor de 43 anos trabalhava numa escola particular em Berlim e os colegas ficaram chocados com a notícia, que o viam como o alguém “amigável”.