A última atualização dos 16 portugueses identificados no Afeganistão dá conta de que resta apenas um bombeiro, que trabalha no aeroporto de Cabul, estando “devidamente enquadrado para efeitos de evacuação quando o seu trabalho terminar”, adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva em entrevista ao Telejornal, na RTP1.

Em declarações ao Observador no início da tarde, Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades, adiantou que restavam apenas dois bombeiros portugueses em Cabul e que que sairiam  “oportunamente quando puderem ser substituídos”, sendo que um deles já saiu de território afegão.

As informações dadas na manhã desta terça-feira pela embaixada em Islamabad, que mantém contacto direto com Portugal, terá confirmado a saída de um funcionário ligado a uma empresa norte-americana — que já estaria na segunda-feira na iminência de sair — e de três portugueses da NATO, que acabaram por ser substituídos devido à chegada de militares americanos.

Os quatro portugueses saíram de Cabul “em voos via Dubai e Qatar”, disse a secretária de Estado. O caos vivido no aeroporto de Cabul na segunda-feira, com milhares de afegãos que tentavam desesperadamente sair do país, levou a que as pistas estivessem fechadas durante várias horas impedindo aviões de descolar e até mesmo de aterrar com o objetivo de recolher repatriados.

Quanto ao bombeiro, vai ainda manter-se ainda em funções uma vez que está enquadrado numa empresa dentro do funcionamento do aeroporto.

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