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Inaugurado em Inglaterra o primeiro museu dedicado a Mary Shelley e a "Frankenstein"

Este artigo tem mais de 3 anos

Foram precisos 200 anos para que abrisse o primeiro museu dedicado a Mary Shelley e à sua obra mais famosa, "Frankenstein". O local escolhido foi Bath, onde a autora escreveu grande parte do romance.

Mary Shelley criou o célebre monstro no verão de 1816, em Genebra, mas foi em Bath que escreveu grande parte da história
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Mary Shelley criou o célebre monstro no verão de 1816, em Genebra, mas foi em Bath que escreveu grande parte da história

PA Images via Getty Images

Mary Shelley criou o célebre monstro no verão de 1816, em Genebra, mas foi em Bath que escreveu grande parte da história

PA Images via Getty Images

Desde do final de julho que a localidade de Bath, no sudoeste de Inglaterra, tem um museu sobre Mary Shelley e a sua criação mais famosa, Frankenstein. O museu é o primeiro inteiramente dedicado à escritora, que figura entre os grandes nomes da ficção inglesa, mas que até agora não tinha um espaço só seu.

Bath, conhecida pelas termas romanas que lhe deram o nome, não foi escolhida por acaso. Foi nessa cidade, num antigo prédio da época georgiana, que Mary Shelley viveu entre 1816 e 1819 e escreveu grande parte de Frankenstein. A ideia de um monstro feito de partes de cadáveres e despertado através da eletricidade produzida por um trovão surgiu à escritora no verão de 1816, perto do Lago Lemano, em Genebra. A história é quase tão famosa quanto o livro: foi numa noite de tempestade, à lareira da Villa Diodati, alugada por Lord Byron, que Mary imaginou pela primeira vez a criação monstruosa de Victor Frankenstein.

A escritora deu continuidade à história em Bath, para onde se mudou com o companheiro, o poeta Percy Shelley, e a meia-irmã, Claire Clairmont, grávida de Byron. A ideia era que Claire pudesse ter a filha em segredo, mas também que os Shelley pudessem evitar o seu próprio escândalo — Percy, que era casado e cinco anos mais velho do que Mary, tinha fugido com ela em 1914, para França e depois para Suíça. Não pisavam solo inglês desde então.

A Mary Shelley’s House of Frankenstein fica no número 37 da Gay Street, um antigo edifício da época georgiana

PA Images via Getty Images

Mary Shelley não gostava de Bath mas, talvez para sua própria surpresa, encontrou na localidade várias fontes de inspiração, sobretudo entre a comunidade médica, que incluía Charles Wilkinson, um pioneiro no uso da eletricidade para fins médicos que tinha o seu laboratório muito perto da casa onde os Shelley e Claire Clairmont estavam instalados. Apesar de o edifício já não existir — foi demolido em 1890, — desde 2018 que existe no local uma placa que assinala os 200 anos da publicação de Frankenstein.

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A placa, conta o The Guardian, nasceu dos esforços do historiador Christopher Frayling, o primeiro a tentar celebrar Mary Shelley em Bath. Frayling procurou na altura que o reconhecimento fosse além de uma simples placa numa parede, mas a câmara municipal não se mostrou recetiva — Frankenstein era “demasiado Hollywood”, consideraram os responsáveis. Felizmente as coisas mudaram (e os responsáveis também), o que permitiu a Jonathan Willis e a Chris Harris criarem na localidade o primeiro museu dedicado ao mostro e à sua igualmente famosa criadora.

O museu inclui uma réplica de dois metros e meio do monstro de Frankenstein

PA Images via Getty Images

Mary Shelley’s House of Frankenstein — assim se chama o espaço — é uma experiência imersiva e potencialmente assustadora, que tenta recriar a história e o ambiente de Frankenstein. A exposição ocupa os quatro pisos de um prédio da época georgiana (incluindo a cave) e apresenta “artefactos raros e objetos antigos, ambientes multi-sensoriais e diferentes partes humanas”, refere o site do museu. Há uma sala dedicada à história de Mary Shelley e uma escape room, que recria o “sótão miserável” de Victor Frankenstein onde o monstro nasceu. Este pode ser visto em todo o seu esplendor numa das áreas expositivas, graças à réplica de dois metros e meio construída a partir das descrições de Shelley.

Por enquanto, apenas o museu e a escape room se encontram em funcionamento, mas Jonathan Willis e Chris Harris não querem ficar por aqui, revela o The Guardian. No futuro, querem organizar bailes monstruosos, criar um autocarro e um café assustadores e até um hotel gótico onde os visitantes possam passar uma noite digna de um filme de terror.

 
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