A Comissão de Trabalhadores da RTP entende que “ninguém que tenha recusado vacinar-se pode impor a sua presença em espaços fechados a colegas que se vacinaram”, conforme escreveram no boletim divulgado esta quarta-feira.

Quem recusou a vacinação não deve ser admitido em espaços fechados de utilização coletiva”, defende a Comissão de Trabalhadores da RTP.

Os trabalhadores reconhecem que a vacinação não é obrigatória, mas que a liberdade de uns começa onde acaba a dos outros.

Por isso, dizem, “em caso de conflito, deve prevalecer a defesa do coletivo, que se vacinou e que não tem obrigação alguma de tolerar a presença de uma minoria que, em nome da sua própria obstinação negacionista, pode comprometer as precauções tomadas por todos”.

O boletim divulgado esta semana aborda também a questão da avaliação dos trabalhadores, que a comissão pede que seja justa e equilibrada, transparente e pública, e bidirecional. “Os trabalhadores devem ser avaliados pelas chefias, e as chefias também devem ser avaliadas pelos trabalhadores.”

A comissão critica ainda “as nomeações para cargos de responsabilidade técnica se fazerem sem concurso nem elementos de avaliação”.

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