A Câmara Municipal do Porto aprovou esta segunda-feira a celebração de um protocolo com a Polícia de Segurança Pública (PSP) para instalar um sistema de videovigilância na zona do centro histórico da cidade. Agora, caberá à PSP enviar o processo ao Ministério da Administração Interna (MAI), que decidirá se a medida deve ou não avançar, depois de pedir os pareceres necessários, nomeadamente à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). Depois da luz verde da tutela, refere Rui Moreira, as câmaras poderão começar a ser instaladas num prazo de seis meses.

“Estes equipamentos ajudam a complementar aquilo que são as funções que a PSP desempenha na cidade. Vamos começar pela zona central, do Marquês até à Ribeira, e depois a nossa intenção é avançar também para a zona mais oriental, nomeadamente cobrir a Asprela — que é uma zona que nos preocupa muito por causa dos estudantes — e depois a zona ocidental, de Pinheiro Torres e Pasteleira”, explicou o presidente da Câmara do Porto no final da reunião do executivo. O sentimento de insegurança vivido em algumas zonas da cidade tem sido tema de debate — especialmente depois da morte de um jovem de 23 anos na Movida do Porto — e voltou a trazer para cima da mesa a necessidade de um reforço do policiamento e de outras medidas, como sistemas de videovigilância.

Câmara do Porto vota protocolo com PSP para instalação de videovigilância na cidade

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