Paulo Rangel reitera que a “ambição” de Rui Rio é ser vice-primeiro-ministro de António Costa e diz que as acusações do adversário de que não está preparado para liderar um Governo são “gratuitas“. À saída de uma reunião com o presidente da CIP, António Saraiva, o candidato à liderança do PSD recusou ter posições contraditórias e devolve a acusação a Rui Rio: “Não sou eu que digo que as quotas são necessárias e que depois não deve haver eleições por quotas. Não fui eu que mudei as datas das eleições três vezes dentro do PSD”.
Relativamente às empresas, Paulo Rangel aposta no crescimento dos salários médios e defende uma subida do salário mínimo “condicionada a um crescimento efetivo da economia portuguesa“. Para fomentar esse mesmo crescimento, o candidato à liderança do PSD defende a redução do IRC, como receita para atrair empresas. Para Rangel, o país tem uma “taxa muito alta” e deve avançar “para números que venham para baixo dos 20%.” E, tal como tinha feito em Almada na noite anterior, lembra que o culpado do elevado IRC é o primeiro-ministro: “Podíamos ter taxa muito competitiva hoje, mas Costa rompeu esse acordo [entre PSD e PS para a redução do IVA”.
O eurodeputado acusa ainda António Costa de ter “destruído a concertação social” e diz que, se for primeiro-ministro, vai valorizar a concertação social.
Quanto à governabilidade pós eleições, Rangel insiste em colocar o cenário em que o PSD vence as eleições e em garante que irá lutar para materializar uma “vocação maioritária”