As autoridades de Hong Kong anunciaram, esta terça-feira, que vão abater cerca de 2.000 hamsters depois de vários pequenos roedores terem testado positivo à Covid-19 numa loja de animais onde trabalhava um funcionário infetado com o novo coronavírus.
As autoridades adiantaram ainda que vão suspender a venda e importação destes pequenos roedores na cidade.
Apesar de as autoridades reconhecerem que não existem “provas” de que estes animais de estimação possam transmitir o coronavírus SARS-CoV-2 aos humanos, a decisão foi tomada como medida de precaução.
Os clientes que compraram hamsters na loja em questão após o dia 7 de janeiro serão procurados e deverão ser sujeitos a uma quarentena obrigatória, tendo ainda de entregar os animais às autoridades para serem abatidos.
As autoridades disseram ainda que todas as lojas de animais que vendem hamsters em Hong Kong devem suspender a comercialização.
Os clientes que compraram hamsters em Hong Kong a partir de 22 de dezembro também estarão sujeitos a testes obrigatórios e serão aconselhados a não conviver com ninguém até que tenham o diagnóstico.
A Covid-19 já provocou 5.537.051 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência francesa de notícias AFP.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.