A invasão das tropas russas na Ucrânia já levou a mais de um milhão de refugiados que abandonaram o país. Os que ficaram, contudo, deparam-se com uma situação de fragilidade, onde além da própria guerra em si e dos perigos físicos que a mesma acarreta, paira ainda a incerteza financeira.

Uma nova maneira de contribuir para ajudar os cidadãos ucranianos no país está a ser utilizada por pessoas de todo o mundo e tem como ferramenta o Airbnb. Em vários países, as pessoas têm marcado noites de estadia nos Airbnb da Ucrânia, informando depois os seus anfitriões que não vão viajar para o país (mas pagando na mesma), servindo o dinheiro das reservas, portanto, para ajudar os ucranianos financeiramente.

Um casal, como explica o The Guardian, agendou uma estadia em Kiev de 3 a 10 de março, tendo depois entrado em contacto com a anfitriã, Maria.

Olá, Maria a minha mulher e eu agendámos o teu apartamento por uma semana, mas claro que não vamos de visita. Isto é apenas para que possas receber algum dinheiro. Desejávamos poder fazer mais por ti e pelo povo da Ucrânia”, afirmou um dos elementos do casal, numa conversa partilhada no Twitter.

Um porta-voz da Airbnb confirmou à revista Today que “todos as taxas de serviço na Ucrânia estão a ser suspensas“. Deste modo, a percentagem total das marcações irá para os anfitriões ucranianos.

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Na segunda-feira, a Airbnb anunciou um plano para hospedar, de forma gratuita, 100 mil refugiados da Ucrânia. À CNN, o cofundador e CEO da Airbnb, Brian Chesky, explicou que o objetivo depois seria permitir que os refugiados ucranianos pudessem ter “tantas opções de hospedagem por intermediário desta empresa quanto maior fosse o número de voluntários” disposto a apoiar financeiramente a causa.