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No dia em que fez 25 anos, Rúben Neves voltou a mostrar que está um homem feito. E o Wolves voltou a ganhar

Este artigo tem mais de 2 anos

No dia em que completou 25 anos, Rúben Neves voltou a assinar uma exibição acima da média, é cada vez mais importante para Lage e assistiu Coady para o golo da vitória do Wolves contra o Everton (0-1)

O internacional português fez o cruzamento para o golo de Coady, o único da partida
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O internacional português fez o cruzamento para o golo de Coady, o único da partida

Getty Images

O internacional português fez o cruzamento para o golo de Coady, o único da partida

Getty Images

Depois de três derrotas consecutivas, contra Arsenal, West Ham e Crystal Palace, o Wolverhampton goleou o Watford a meio da semana e voltou às vitórias. Jiménez marcou, Podence também, Neves fez um golo de levantar um estádio inteiro — mas Bruno Lage, logo depois do apito final, explicou que o segredo esteve na ausência de medo.

“Merecemos este resultado. Começámos bem o jogo, marcámos três golos e fizemos uma boa partida. Nos primeiros 45 minutos contra o Crystal Palace, a equipa não jogou, teve medo de ter bola e não correu riscos. Desta vez, tivemos boa posse de bola e não houve medo. Esta devia ser sempre a nossa filosofia, jogar como treinamos, sempre, desde o primeiro dia. Estamos numa boa posição na tabela, precisamos de continuar a ter confiança, sem relaxar, para continuarmos a jogar como hoje. Esse é o nosso objetivo até ao final da época”, disse o treinador português, que não deixou de individualizar o discurso para dizer que o golo de Rúben Neves foi daqueles que “paga o bilhete”.

“Em Portugal, dizemos que este tipo de golo paga o bilhete”: Lage consegue maior vitória na Premier com lance de antologia de Rúben Neves

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Ora, este domingo, o Wolverhampton deslocava-se até Goodison Park para enfrentar o Everton — um Everton frágil, à beira da despromoção, sem ganhar para a Premier League há um mês e com três derrotas consecutivas. Bruno Lage poupava Podence, que tem sido dos jogadores mais utilizados da equipa, e lançava Hwang no ataque ao lado de Raúl Jiménez, com Moutinho e Neves em conjunto com Marçal, Dendoncker e Jonny Otto no meio-campo. Do outro lado, Frank Lampard deixava André Gomes no banco e apostava em Doucouré e Van de Beek, com Anthony Gordon, Demarai Gray e Richarlison a serem os elementos mais adiantados.

Numa primeira parte que terminou sem golos, o Everton começou melhor e acabou por ter a primeira oportunidade do jogo, com José Sá a parar um remate de Richarlison (6′). À passagem do quarto de hora inicial, Bruno Lage foi forçado a mexer, já que Hwang teve de ser substituído por Podence devido a uma lesão, e o momento acabou por potenciar uma reação do Wolverhampton que equilibrou as dinâmicas da partida. Jiménez teve a melhor ocasião dos visitantes, com uma espécie de vólei que Pickford afastou (39′), e as duas equipas foram para o intervalo ainda empatadas sem golos e com a ideia de que nenhuma estava propriamente a justificar uma eventual vantagem.

Na segunda parte, muito ao contrário do que havia sido a primeira, o Wolverhampton pouco ou nada demorou a chegar ao golo. Sem que ainda estivessem cumpridos cinco minutos e após um livre que a defesa do Everton começou por afastar, Rúben Neves — que este domingo completava 25 anos — cruzou a partir da direita e Coady, na grande área, cabeceou para abrir o marcador (49′). Jiménez ficou perto de aumentar a vantagem pouco depois, ao atirar por cima (52′), e os toffees reagiram por intermédio de Richarlison, que acertou no poste de cabeça (57′).

Na chegada à hora de jogo, Lampard decidiu mexer para trocar Mykolenko por Dele Alli e o Everton foi subindo de rendimento, subindo as linhas e obrigando o Wolves a atuar quase sempre em transição rápida face às bolas que colocava nas costas da defesa adversária. Richarlison teve duas oportunidades quase consecutivas, com um lance em que José Sá evitou o remate (72′) e outro em que atirou à malha lateral (73′), e Townsend entrou nesta altura para estimular ainda mais o ataque da equipa. Ainda assim, e mesmo mais recuado e com pouca bola, o Wolverhampton manteve-se muito tranquilo e confortável e nunca perdeu a concentração.

Até ao fim, Jonjoe Kelly ainda foi expulso, ao ver dois cartões amarelos no espaço de poucos minutos, e deixou o Everton com a tarefa ainda mais dificultada. Trincão e Fábio Silva ainda entraram para os últimos minutos e o Wolverhampton carimbou a segunda vitória consecutiva para a Premier League, continuando a perseguir o sonho do apuramento europeu e enterrando ainda mais o Everton, que começa a ter dificuldades para afastar o fantasma da despromoção. No dia em que completou 25 anos, Rúben Neves voltou a assinar uma exibição acima da média, voltou a ser crucial para Bruno Lage e ofereceu o golo da vitória a Coady. E Fernando Santos, a pensar no playoff de acesso ao Mundial 2022, não pode ser alheio a tudo isso.

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