O Presidente da República afirmou este domingo que acompanha a “posição do Governo português” sobre a situação em Bucha, na região de Kiev, afirmando que a “orientação de política externa” do executivo é igual à do chefe de Estado.

Falando aos jornalistas à saída do 24.º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos, que decorreu este domingo na reitoria da Universidade Nova de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a situação na cidade ucraniana de Bucha, onde muitos corpos, inclusivamente de crianças, foram encontrados em valas comuns após a retirada das forças russas.

Na resposta, Marcelo Rebelo de Sousa disse que acompanha “aquilo que tem sido a posição do Governo português sobre a matéria”, sendo “uma única a política adotada pelo país”.

A orientação da política externa do Governo, também neste ponto, é a orientação do Presidente da República”, afirmou.

O primeiro-ministro português, António Costa, classificou este domingo como “uma barbaridade inaceitável” as “atrocidades contra civis” cometidas em Bucha, na região de Kiev, onde muitos corpos foram descobertos após a retirada do exército russo.

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“É chocante a brutalidade das imagens que nos chegam de Bucha. Condenamos veementemente estas atrocidades contra civis. Uma barbaridade inaceitável que tem de ser veementemente punida pela justiça internacional”, escreveu António Costa na sua conta oficial na rede social Twitter.

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O chefe do executivo português junta-se assim ao coro de indignação provocada pelas imagens de cidade ucraniana de Bucha, onde muito corpos, inclusivamente de crianças, foram encontrados em valas comuns após a retirada das forças russas.

A Ucrânia acusou mesmo a Rússia de “genocídio”, alegando ter encontrado os corpos de 410 civis na região de Kiev recentemente recapturada das forças de Moscovo.

Na cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, cerca de 300 pessoas foram enterradas em valas comuns, segundo autoridades ucranianas.

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Em Bucha, cidade localizada a cerca de 30 quilómetros de Kiev, recentemente recuperada pelas forças ucranianas, centenas de cadáveres foram encontrados nas ruas e enterrados em valas comuns, mas a Rússia negou que as suas tropas tenham matado civis nesta cidade e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo governo ucraniano são “uma provocação”.

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