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Deputados do Chega ficam à porta de escola do Opus Dei em Lisboa após direção cancelar reunião

Este artigo tem mais de 2 anos

Chega tinha pedido reunião com a direção do Colégio Planalto, mas a direção cancelou o encontro. Ainda assim, André Ventura, Rita Matias, Pedro Pinto e Pedro Santos Frazão estiveram à porta da escola.

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Facebook/Chega

Facebook/Chega

Uma comitiva de deputados do Chega marcou presença, esta terça-feira, no Colégio Planalto, do Opus Dei, em Lisboa, mas ficou à porta depois de a direção do estabelecimento de ensino ter suspendido a conversa que estava apalavrada com o partido. A razão foi o anúncio nas redes sociais de uma ação com o seguinte mote: “Tirem as mordaças às nossas crianças.”

Na passado domingo, o partido divulgou a agenda de André Ventura para o dia 19 de abril e anunciou que o presidente do Chega e outros deputados iriam realizar, “junto de alguns estabelecimentos de ensino, uma ação para sensibilizar pais e alunos e exigir ao Governo o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, sobretudo em meio escolar”.

Apesar de ser referido que a iniciativa seria levada a cabo em “alguns estabelecimentos”, a nota referia apenas que a ação teria “início pelas 16h30 na rua Armindo Rodrigues, junto ao Colégio Planalto”.

Os deputados André Ventura, Rita Matias, Pedro Pinto e Pedro Santos Frazão marcaram presença no colégio frequentado apenas por rapazes, mas não entraram para a reunião que chegou a estar agendada e que foi suspensa pelo estabelecimento de ensino.

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Em resposta ao Observador, a direção do Colégio Planalto confirmou que na segunda-feira foi contactada, através de um telefonema, relativamente à “possibilidade de uma conversa informal sobre o futuro da educação no nosso país, tendo sido dito que era uma iniciativa que também estava a promover-se noutros centros de ensino”.

“Tal como faria com qualquer partido ou instituição, a direção do Colégio está disponível para expressar as suas ideias sobre educação”, esclareceram os responsáveis, frisando que as divulgações da iniciativa por parte do partido levaram a um passo atrás. “No dia seguinte, confrontados com surpresa com o anúncio público de uma ação de sensibilização que não conhecíamos e com uma natureza e finalidade muito diferentes da conversa apalavrada, decidiu-se pela sua imediata suspensão“, explicou a direção do estabelecimento de ensino ao Observador.

Mais do que isso, os responsáveis sublinharam ainda que “nunca foi proposta ao Colégio qualquer ação de sensibilização nas nossas instalações”. O Observador contactou o Chega para obter uma reação ao tema, mas até ao momento da publicação desta notícia não houve nenhuma resposta.

Nas redes sociais, o partido partilhou fotografias e um vídeo sobre a ação de sensibilização, onde os deputados do Chega aparecem rodeados por alunos, mas também adultos, a distribuir panfletos e a dar autógrafos.

Durante a ação de sensibilização, o líder do Chega explicou que a ação foi um “sinal político de que é hora de o Governo acabar com esta restrição [das máscaras] que eventualmente se poderá ter justificado num determinado momento, mas que neste momento só está a prejudicar as crianças”.

“Temos em discotecas toda a gente sem máscara e nas escolas toda a gente com máscara, isto não faz sentido nenhum”, exemplificou André Ventura.

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