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Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 86.º dia do conflito na Ucrânia

Este artigo tem mais de 1 ano

A Rússia ameaça cortar o envio de cereais para Ocidente. Rússia diz que se renderam cerca de 2.000 soldados ucranianos da fábrica de Azovstal. 13 civis morreram nos bombardeamentos de Lugansk.

Neste que é o 86.º dia desde a invasão da Ucrânia continuam os combates na região do Donbass
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Neste que é o 86.º dia desde a invasão da Ucrânia continuam os combates na região do Donbass

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Neste que é o 86.º dia desde a invasão da Ucrânia continuam os combates na região do Donbass

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Neste que é o 86.º dia desde a invasão da Ucrânia continuam os combates na região do Donbass e 13 civis morreram nos bombardeamentos que aconteceram na região de Lugansk. As forças russas dão sinal de estar “sob pressão” para alcançar objetivos operacionais, o que pode significar que a Rússia provavelmente vai redistribuir as forças rapidamente sem preparação adequada, acredita o Reino Unido.

Esta sexta-feira, o ex-Presidente russo Dmitri Medvedev declarou que a Rússia vai cortar a exportação de cereais para proteção do próprio mercado, afirmando que a “potencial” crise alimentar a nível global é provocada “pelas sanções ocidentais”. “Nos campos europeus, sem os nossos fertilizantes vai crescer apenas erva daninha. Pois, temos pena. Eles têm a culpa”, afirmou.

Rússia ameaça cortar o envio de cereais para o Ocidente

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O Ministério da Defesa do Reino Unido revelou esta madrugada que é “provável” que se tenham rendido cerca de 1.700 soldados ucranianos da fábrica da Azovstal, em Mariupol. Ontem a Rússia tinha revelado que se tinham entregue 1.730. O número de militares que permanece no local ainda não é conhecido, mas sabe-se que várias altas patentes ainda lá estão.

Eis um ponto da situação, para ficar a par de tudo o que aconteceu nas últimas horas da guerra na Ucrânia. Pode ler também o liveblog do Observador, onde todas as notícias sobre o conflito são atualizadas ao minuto.

Rússia ameaça cortar o envio de cereais para o Ocidente

O que aconteceu durante a tarde e a noite

  • O dia ficou marcado pelo facto de a Rússia ter anunciado que libertou completamente a fábrica de Azovstal, em Mariupol. Contudo, Volodymyr Zelensky diz que a operação ainda não terminou — apenas o fará num “futuro próximo”.
  • As tropas russas destruíram uma escola em Severodonetsk, no oblast de Lugansk. No local, estavam refugiadas mais de 200 pessoas, muitas das quais crianças.
  • O porta-voz do ministério da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzyanyk, afirmou que a “situação” na linha da frente “permanece tensa”, havendo “sinais de agravamento”.
  • Volodymyr Zelensky denuncia destruição de Casa de Cultura em Kharkiv. Há 7 feridos, uma das quais criança de 11 anos. “Maldade absoluta”, reagiu.
  • Volodymyr Zelensky sugeriu que se criasse um mecanismo internacional para compensar todos os que sofreram por atos cometidos pelas tropas russas.
  • O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “foi desencadeada uma guerra de informação contra a Rússia”.
  • Volodymyr Zelensky agradeceu aos 42 países que se posicionaram ao lado da Ucrânia no julgamento contra a Rússia no Tribunal Internacional de Justiça. Portugal é um desses 42 países.
  • A Rússia prepara-se para cortar o fornecimento de eletricidade aos três países Bálticos — Estónia, Letónia e Lituânia — a partir de amanhã.
  • O Presidente turco já revelou o que pretende para levantar veto à entrada de Suécia e Finlândia na NATO. “Não podemos aceitar que a NATO acolha organizações terroristas”, declarou.
  • A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, disse que a NATO enviará armas para a Moldávia, caso esse último país seja invadido pelas forças russas de Vladimir Putin.
  • Durante o Festival de Cannes, em França, uma manifestante semi-nua invadiu a passadeira vermelha, pintada com as cores azuis e amarela no tronco e de vermelho nas pernas, com a frase “Parem de nos violar“.

O que aconteceu durante a madrugada e início da manhã

  • A Rússia poderá vir cortar a exportação de cereais para proteção do próprio mercado, afirmando que a “potencial” crise alimentar a nível global é provocada pelas “sanções ocidentais”.
  • A Bielorrússia adquiriu sistemas de defesa aérea S-400 e mísseis Iskander à Rússia, revelou na quinta-feira o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que é o principal aliado de Moscovo na invasão russa da Ucrânia.
  • Esta quinta-feira, Zelensky disse que a situação em Donbass era um “inferno”. Agora, é uma deputada ucraniana que vem descrever a vida nessa região como um “inferno vivo”. Lesia Vasylenko acusou a Rússia de provocar um congestionamento do trânsito para “propositadamente” impedir que civis conseguissem sair de Zaporíjia.
  • As Forças Armadas da Ucrânia revelaram no Twitter que cerca de 28.700 militares russos morreram desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.
  • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, acusou os EUA de manipularem a Suécia. “A Suécia ainda não aderiu à Aliança [Atlântica], mas os americanos já estão a ditar o que as autoridades suecas dizem ao seu povo”.
  • Um artista russo, vocalista da banda de rock russa DDT, enfrenta uma acusação por questionar o conflito durante concerto: “Velhos, mulheres e crianças estão a morrer. Para algum tipo de planos napoleónicos do nosso último César, é isso?”.

Artista russo enfrenta acusação por questionar conflito durante concerto

  • O Governo português está em negociações “ao mais alto nível” para distribuir gás a partir de Sines para Alemanha e Polónia. Uma fonte do executivo defendeu que Sines é uma “solução viável, flexível e alternativa”.

Governo português negoceia distribuição de gás a partir de Sines com Alemanha e Polónia

  • Portugal tem até 50 milhões de euros para mobilizar em ajuda humanitária que pode ajudar a Polónia a acolher refugiados vindos da Ucrânia. Em conferência de imprensa ao lado do primeiro-ministro polaco, António Costa disse que Portugal “reconhece a Ucrânia como parte da família” e pediu rapidez na entrada do país na União Europeia, eventualmente com a atribuição de um estatuto especial.
  • Em Díli, Timor-Leste, Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à expulsão de cinco funcionários portugueses da embaixada portuguesa da Rússia vincou que Vincou que ficou “aquém da paridade”. Ainda assim, salientou que “Portugal foi dos últimos países a ser atingidos pela resposta da Rússia” às sanções.

Cinco membros da embaixada portuguesa expulsos da Rússia

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