O novo Ferrari SF90 Stradale é, simultaneamente, o modelo da marca italiana mais potente, rápido, económico e amigo do ambiente. Os engenheiros da casa do Cavallino Rampante dotaram-no com um pára-brisas generoso, através do qual se pode perfeitamente ver tudo o que está à frente, um volante e uma direcção muito directa para se desviar de qualquer obstáculo e um sistema de travagem ímpar, que permite ao Ferrari ser quase tão rápido a travar quanto a acelerar. E note-se que este “brinquedo” espectacular necessita apenas de 2,5 segundos para ir de 0-100 km/h, para depois continuar até aos 340 km/h, cortesia dos 1000 cv debitados pelo 4.0 V8 biturbo, ajudado por nada menos do que três motores eléctricos. Mas nem toda esta engenharia automóvel foi capaz de evitar o que aconteceu em Halesowen, nos arredores de Birmingham, no Reino Unido.

A polícia de West Midlands declarou ao Daily Mail que procurava “o condutor de um Ferrari vermelho que embateu de frente em cinco veículos estacionados em linha junto ao passeio, numa rua de Halesowen, por volta das 19h40”, avançando ainda que “o carro foi apreendido, mas o condutor abandonou o local, estando em fuga”.

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Contudo, o momento em que o SF90 Stradale embateu nos veículos estacionados ficou registado para a posteridade, bem como para as companhias de seguros dos seis veículos envolvidos, graças às imagens divulgadas pela London & UK Street News. No vídeo, é possível ver que o Ferrari não parece circular a uma velocidade muito elevada e muito menos travar ou desviar-se dos carros estacionados. Tudo isto acontece numa rua sem trânsito, na altura do ocorrido, e onde havia espaço para o SF90 continuar em frente, sem embater nos veículos e sem sair da sua faixa de rodagem, o que indicia mais uma distracção do que uma situação de excesso de velocidade.

Depois de destruir o Ferrari e os outros cinco automóveis estacionados, o condutor saiu pela janela do coupé, mas não antes de garantir que levava com ele o que parece ser o telefone e a carteira. Ainda ficou por uns momentos junto ao SF90, antes de abandonar um superdesportivo que, no Reino Unido, custa mais de meio milhão de euros.