A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, considerada uma das favoritas para suceder a Boris Johnson à frente dos conservadores, pediu esta quinta-feira ao seu partido para manter a “calma e unidade” até que haja uma nova liderança.

A ministra dos Negócios Estrangeiros — que teve de abreviar uma viagem à Indonésia devido à renúncia apresentada no dia que decorre por Johnson, após as demissões em massa de membros do seu gabinete — usou a sua conta na rede social Twitter para escrever que “o primeiro-ministro tomou a decisão certa”.

“O Governo sob a liderança de Boris alcançou muitos sucessos: executar o Brexit, as vacinas e apoiar a Ucrânia (na guerra com a Rússia)”, explicou Truss, acrescentando que falta agora manter a “calma e unidade, para continuar a governar, enquanto um novo líder é encontrado“.

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O nome de Truss — que pertence à considerada “ala dura” dos conservadores — tem vindo a ser apontado como o de um dos potenciais candidatos à liderança do Partido Conservador, que terá de encontrar uma solução para a atual crise política.

Ao anunciar esta quinta-feira a sua demissão, Boris Johnson deu a entender que pretende ficar no cargo de primeiro-ministro até ao próximo congresso do Partido Conservador, que se deverá realizar no início do outono, mas são muitas as vozes que consideram que o atual chefe de Governo não terá condições para se manter no cargo até essa altura.

A vontade de continuar, a força do “rebanho” e o “melhor trabalho do mundo”. O discurso de demissão de Boris Johnson