Paulo Portas, Carlos César e José Luís Arnaut vão integrar a missão de observação das próximas eleições legislativas angolanas, agendadas para 24 de agosto, a convite do governo de João Lourenço.

A notícia foi avançada inicialmente pela CNN Portugal e confirmada pelo Observador. O rumor já circulava há algum tempo e começou a ganhar mais força esta tarde. No caso de Paulo Portas e José Luís Arnaut, antigo ministro-Adjunto de Durão Barroso, existe um dado a reter: em 2017, os dois já tinham estado na tomada de posse de João Lourenço.

Carlos César, enquanto presidente do PS, é o único que está na política ativa. A CNN Portugal acrescenta outro detalhe: apenas Portugal terá três representantes na missão internacional que vai avaliar a legalidade e transparência das eleições.

Além desta missão internacional, a Assembleia Nacional de Angola vai convidar 50 observadores internacionais dos países-membros da CPLP e da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) para umas eleições que se antecipam muito disputadas.

Ao Observador, Sérgio Calundungo, coordenador do Observatório Político Social de Angola, chegou mesmo a dizer que “vão ser as eleições mais bem disputadas de sempre“.

Também a União Europeia se fará representar num ato eleitoral que surge pouco depois da morte de José Eduardo dos Santos e num período particularmente sensível da vida política angolana.

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