A ex-primeira-dama norte-americana, Melania Trump, decidiu renovar a coleção de roupa interior após as buscas do FBI à mansão do marido em Mar-a-Lago, na Flórida. De acordo com fonte citada pelo The Times, a mulher de Donald Trump ficou incomodada com o sucedido e sentiu que a sua privacidade foi violada. “A Melania não gosta da ideia de estranhos mexerem nas suas coisas. Ninguém sabe quem tocou na sua roupa interior durante as buscas.”
Melania Trump é germofóbica e não se sente “confortável” em usar a roupa interior que pode ter sido mexida por agentes do FBI. “É a casa dela. É o seu quarto. Mesmo que eles usassem luvas, são estranhos que mexeram nas gavetas onde está a roupa interior”, confessou uma fonte citada pelo jornal britânico. Por isso, a ex-primeira-dama “já deitou fora” a lingerie “contaminada”.
“A maior parte das pessoas não sabe que ela é mais germofóbica do que o marido”, contou outra fonte próxima da ex-modelo ao Times, que confidenciou que Melania Trump “odeia que as pessoas lhe toquem” e “certamente não quer usar lingerie em que os agentes do FBI colocaram as mãos”.
Segundo o que apurou o Times, nem mesmo o marido “tem autorização para entrar no quarto” de Melania Trump, que publicamente não reagiu às buscas.
Dias após as buscas, o ex-Presidente dos Estados Unidos contou, na rede social que fundou — a Truth Social — que os agentes da FBI “mexeram nos armários da primera-dama e remexam na sua roupa interior e no seus itens pessoais”. “Surpreendentemente, deixaram tudo numa desarrumação”, indicou Donald Trump.
A 8 de agosto, agentes do FBI revistaram a propriedade de Trump em Mar-a-Lago, retirando 11 conjuntos de documentos classificados, alguns não apenas marcados como ultrassecretos, mas também “informações compartimentadas confidenciais”, de acordo com um relatório do que foi levado.
A operação do FBI foi motivada por possíveis violações de Trump da Lei de Registos Presidenciais, que exige que todos os ocupantes da Casa Branca devolvam documentos presidenciais assim que deixarem o cargo.