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O euro desceu esta manhã para menos de 0,99 dólares, a cotação mais desfavorável para a moeda única desde 2002, com a incerteza em torno do fornecimento energético à Europa a penalizar o otimismo do mercado cambial em relação à economia europeia.
Depois de ter atingido a paridade face ao dólar em meados de julho, a moeda única continua sem conseguir esboçar uma recuperação e esta segunda-feira desceu para 0,988 dólares. A tendência está alinhada com as perdas dos mercados acionistas nesta segunda-feira, ainda a ressentir-se da suspensão do gasoduto Nord Stream 1 – que se acreditava poder reiniciar o funcionamento no sábado, a 20%, mas acabou por não voltar a abrir devido a uma alegada falha técnica.
A descida do euro face ao dólar, para este mínimo de duas décadas, surge no primeiro dia de uma semana que será marcada por uma reunião da cúpula do Banco Central Europeu (BCE), pressionado pelos riscos de inflação e, por outro lado, sinais de que a crise energética pode atirar as maiores economias para a recessão.
Em contraste, nos EUA o banco central (Reserva Federal) reiterou recentemente a promessa de que irá manter a prioridade no combate à inflação, mesmo com alguns sinais de que também a economia norte-americana está a perder fôlego.