O Presidente norte-americano, Joe Biden, avançou esta terça-feira que se inicia esta semana uma campanha anual de vacinação de reforço contra a Covid-19 para todos os cidadãos com mais de 12 anos.

Num comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden disse que a campanha irá marcar o lançamento de uma nova estratégia, segundo a qual a maioria dos norte-americanos poderá apenas receber uma dose de vacina de reforço uma vez por ano.

“A partir desta semana, em dezenas de milhares de farmácias, consultórios médicos e centros de saúde comunitários, entre outros locais, os americanos com 12 anos ou mais podem ir receber esta nova vacina contra a Covid-19”, afirmou.

O Presidente dos EUA disse que, tal como a vacina anual contra a gripe, a vacinação contra a Covid-19 deverá acontecer entre o início de setembro e o final de outubro, reduzindo o risco de contrair ou espalhar da doença.

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Biden garantiu que as novas vacinas — que contêm componentes da estirpe original e da variante Ómicron — proporcionam maior proteção contra as estirpes BA.4 e BA.5, consideradas muitos contagiosas.

“À medida que o vírus continua a mudar, vamos agora ser capazes de atualizar as nossas vacinas anualmente para que tenham como alvo a variante dominante”, acrescentou o chefe de Estado.

“O inverno não está assim tão longe. Nos últimos dois anos, vimos casos e mortes por Covid-19 dispararem. Este ano não tem de ser assim. Se tiver 12 ou mais anos, vá ser vacinado contra Covid-19 neste outono,” apelou.

A menos que surja subitamente uma variante “muito diferente”, “provavelmente avançaremos para uma taxa de vacinação semelhante à da vacinação anual contra a gripe, com doses de reforço anti-Covid atualizadas para responder à estirpe mais recente em circulação”, disse o epidemiologista chefe dos Estados Unidos, Anthony Fauci.

Populações frágeis, como idosos ou pacientes com doenças autoimunes, podem necessitar de reforços mais frequentes, acrescentou numa conferência de imprensa Fauci, que tem sido o rosto da resposta à pandemia de Covid-19 no país.

Apenas metade das pessoas já tomaram a primeira dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos.