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Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Jens Stolltenberg, secretário-geral da NATO, anunciaram, esta quarta-feira, 11 de janeiro, a criação de uma nova task force União Europeia-NATO para trabalhar a “resiliência de infraestruturas críticas”, sendo este passo reflexo de um novo “foco na cooperação”.
“Vimos a sabotagem no Nord Stream que nos mostrou que temos de estar prontos e que precisamos de confrontar estes novo tipo de ameaça”, declarou Von der Leyen, nas declarações conjuntas, que anteciparam o encontro inserido no Seminário da Comissão Europeia.
Good to have @JensStoltenberg with us at our @EU_Commission seminar.
With the joint declaration we signed yesterday, we are taking our partnership to the next level.
And today, we are already stepping up work to strengthen our resilience and defence. https://t.co/FZONGrOkpb
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) January 11, 2023
“Especialistas da NATO e União Europeia vão trabalhar de mãos dadas para identificar ameaças chave nas infraestruturas críticas e olhar para as vulnerabilidade estratégicas”, explicou, acrescentando que o passo seguinte passará por desenvolver princípios essenciais “para aumentar a resiliência e propor medidas de mitigação e de ações corretivas.
A Task Force Conjunta para Infraestrutura Crítica Resiliente começará por integrar quatro setores: transportes, energia, digital e Espaço, reportando, depois, diretamente aos Estados-membros e aliados — “agora 23 se contarmos com Finlândia e Suécia”, acrescentou.
Today we also launch a joint Task Force for Resilient Critical Infrastructure.
EU and NATO experts will work together to:
⁰• Identify threats and vulnerabilities• Develop key principles to improve resilience
• Propose mitigating measures and remedial actions pic.twitter.com/U1ylclQfZa
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) January 11, 2023
Este representa, para Jens Stolltenberg “mais um passo” no fortalecimento da aliança União Europeia – NATO. Depois da “brutal invasão da Rússia à Ucrânia” — que “mudou a nossa segurança” — esta parceria é “mais importante do que nunca”. A nova Task Force, acrescenta, vai permitir tornar as “sociedades mais fortes e seguras”.
As “potenciais mudanças necessárias nas políticas de segurança” da Europa também serão alvo de discussão no seminário entre Bruxelas e a NATO esta quarta-feira.
“Sabemos que os nossos adversários e concorrentes estão a usar todas as ferramentas possíveis para nos desafiarem e pôr em causa a nossa segurança”, disse Ursula Von der Leyen, que referiu ainda a necessidade de aumentar as capacidades de Defesa da Europa, lembrando que os Estados-membro, desde o início da guerra, começaram a aumentar os gastos militares. “Precisamos de gastar mais, mas também melhor”.
NATO defende que parceria com a União Europeia tem de ir para o “próximo nível”
As “potenciais mudanças necessárias nas políticas de segurança” da Europa também serão alvo de discussão no seminário entre Bruxelas e a NATO esta quarta-feira. “Sabemos que os nossos adversários e concorrentes estão a usar todas as ferramentas possíveis para nos desafiarem e pôr em causa a nossa segurança”, disse Ursula Von der Leyen, que referiu ainda a necessidade de aumentar as capacidades de Defesa da Europa, lembrando que os Estados-membro, desde o início da guerra, começaram a aumentar os gastos militares. “Precisamos de gastar mais, mas também melhor”, considerou.
O secretário-geral da NATO falou ainda na terceira declaração conjunta para fazer frente aos desafios da guerra, assinada na terça-feira, 10 de janeiro, e que reforça a relação do Tratado do Atlântico Norte e Bruxelas. Em cima da mesa estão, por exemplo, a “crescente competição geoestratégica”, em particular por parte da China, as “tecnologias emergentes e debilitantes” que podem colocar em causa as infraestruturas europeias e dos países que compõem a aliança militar, e as tentativas de ingerência de Moscovo.