Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia.

Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Jens Stolltenberg, secretário-geral da NATO, anunciaram, esta quarta-feira, 11 de janeiro, a criação de uma nova task force União Europeia-NATO para trabalhar a “resiliência de infraestruturas críticas”, sendo este passo reflexo de um novo “foco na cooperação”.

“Vimos a sabotagem no Nord Stream que nos mostrou que temos de estar prontos e que precisamos de confrontar estes novo tipo de ameaça”, declarou Von der Leyen, nas declarações conjuntas, que anteciparam o encontro inserido no Seminário da Comissão Europeia.

“Especialistas da NATO e União Europeia vão trabalhar de mãos dadas para identificar ameaças chave nas infraestruturas críticas e olhar para as vulnerabilidade estratégicas”, explicou, acrescentando que o passo seguinte passará por desenvolver princípios essenciais “para aumentar a resiliência e propor medidas de mitigação e de ações corretivas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A Task Force Conjunta para Infraestrutura Crítica Resiliente começará por integrar quatro setores: transportes, energia, digital e Espaço, reportando, depois, diretamente aos Estados-membros e aliados — “agora 23 se contarmos com Finlândia e Suécia”, acrescentou.

Este representa, para Jens Stolltenberg “mais um passo” no fortalecimento da aliança União Europeia – NATO. Depois da “brutal invasão da Rússia à Ucrânia” — que “mudou a nossa segurança” — esta parceria é “mais importante do que nunca”. A nova Task Force, acrescenta, vai permitir tornar as “sociedades mais fortes e seguras”.

As “potenciais mudanças necessárias nas políticas de segurança” da Europa também serão alvo de discussão no seminário entre Bruxelas e a NATO esta quarta-feira.

“Sabemos que os nossos adversários e concorrentes estão a usar todas as ferramentas possíveis para nos desafiarem e pôr em causa a nossa segurança”, disse Ursula Von der Leyen, que referiu ainda a necessidade de aumentar as capacidades de Defesa da Europa, lembrando que os Estados-membro, desde o início da guerra, começaram a aumentar os gastos militares. “Precisamos de gastar mais, mas também melhor”.

NATO defende que parceria com a União Europeia tem de ir para o “próximo nível”

As “potenciais mudanças necessárias nas políticas de segurança” da Europa também serão alvo de discussão no seminário entre Bruxelas e a NATO esta quarta-feira. “Sabemos que os nossos adversários e concorrentes estão a usar todas as ferramentas possíveis para nos desafiarem e pôr em causa a nossa segurança”, disse Ursula Von der Leyen, que referiu ainda a necessidade de aumentar as capacidades de Defesa da Europa, lembrando que os Estados-membro, desde o início da guerra, começaram a aumentar os gastos militares. “Precisamos de gastar mais, mas também melhor”, considerou.

O secretário-geral da NATO falou ainda na terceira declaração conjunta para fazer frente aos desafios da guerra, assinada na terça-feira, 10 de janeiro, e que reforça a relação do Tratado do Atlântico Norte e Bruxelas. Em cima da mesa estão, por exemplo, a “crescente competição geoestratégica”, em particular por parte da China, as “tecnologias emergentes e debilitantes” que podem colocar em causa as infraestruturas europeias e dos países que compõem a aliança militar, e as tentativas de ingerência de Moscovo.