O banco central dos EUA (Reserva Federal Fed) anunciou quinta-feira que emprestou cerca de 12 mil milhões de dólares aos bancos do país desde domingo, quando anunciou que avançaria o que fosse necessário para cobrir os levantamentos dos clientes.
Em comunicado comum com o Departamento do Tesouro e a agência de garantia dos depósitos bancários (FDIC, na sigla em Inglês), as autoridades financeiras tinham apresentado várias medidas para tranquilizar os particulares e as empresas, depois da falência do banco californiano Silicon Valley Bank (SVB).
Silicon Valley Bank. Como se desenhou o maior colapso de um banco desde a crise financeira de 2008
Na quinta-feira foi divulgado que um grupo de grandes bancos dos EUA vão participar no resgate do First Republic Bank, um dos que mais sofreu depois da intervenção no Silicon Valley Bank na semana passada.
O First Republic, sedeado em San Francisco, viu o seu “rating” revisto em baixa para a designada categoria “lixo”, tanto pela Fitch Ratings como pela S&P Global.
O montante avançado por aqueles grandes bancos ascende a 30 mil milhões de dólares.
“Bank of America, Citigroup, JPMorgan Chase e Wells Fargo anunciaram esta sexta-feira que cada um vai depositar cinco mil milhões de dólares para o First Republic Bank. O Goldman Sachs e o Morgan Stanley farão cada um depósito de 2,5 mil milhões de dólares e BNY Mellon, PNC Bank, State Street, Truist y U.S. Bank farão cada um depósito de mil milhões de dólares”, segundo um comunicado.
Também nesta sexta-feira, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, declarou que sistema financeiro dos EUA “é sólido” e que os cidadãos podem confiar em que os seus depósitos “estão seguros”.