O Ministério da Defesa russo divulgou, na segunda-feira, que procedeu à interceção de dois bombardeiros norte-americanos B-52H com capacidade nuclear, que sobrevoavam o Mar Báltico.

Citado pela Al Jazeera, o Ministério assinalou que os “radares da defesa aérea” do distrito militar ocidental da Rússia “detetaram dois alvos a voar em direção à fronteira da Federação Russa”.

Após o que poderia constituir-se uma ameaça, a Rússia empenhou um caça Su-35 para prevenir a “violação” do seu próprio espaço aéreo.

“Os aviões militares estrangeiros afastaram-se da fronteira aérea da Federação Russa e a aeronave russa retornou à base”, detalhou o Ministério da Defesa russo, garantindo que os pilotos do Su-35 agiram em conformidade com o direito aéreo internacional.

O Ministério da Defesa russo avisou ainda que não “permitirá” qualquer “violação do espaço aéreo da Federação Russa”.

Os Estados Unidos da América (EUA) ainda não se pronunciaram sobre este episódio. No entanto, a interceção de dois caças B-52H acontece dias depois de um caça russo SU-27 ter eliminado com um drone norte-americano na zona do Mar Negro.

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Na altura, James Hecker, comandante das forças norte-americanas na Europa, acusou a Rússia de ter ordenado uma manobra muito pouco “pouco profissional” e assegurou que os EUA continuariam “a operar no espaço aéreo internacional”. “Este incidente demonstra falta de competência, além de ser inseguro e pouco profissional”, lamentou.