A Cofina, que detém o Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios, Record, entre outros, registou, no ano passado um resultado líquido de 10,5 milhões de euros, um aumento homólogo de 147,4%, adiantou a empresa em comunicado.

O grupo explicou que, “em 31 de dezembro de 2022, na rubrica imposto sobre o rendimento foi reconhecido o efeito da reversão da provisão em resultado do desfecho favorável ao grupo de processos fiscais”, que contribuiu para este resultado, de acordo com uma nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas totais da Cofina foram, no ano passado, de 76 milhões de euros, um crescimento de 0,2% em relação ao ano anterior, indicou a empresa, detalhando que “as receitas de publicidade registaram um crescimento de 5,0% e as receitas de marketing alternativo e outras cresceram 9,5%, tendo as receitas de circulação registado um decréscimo de 8,5%”.

No final do ano passado, os custos operacionais foram superiores aos do ano anterior, “o que se explica pelo impacto da cobertura da guerra na Ucrânia” e pela “inflação generalizada dos preços, nomeadamente, o preço do papel, da eletricidade e dos combustíveis”.

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