É o Ministério da Defesa britânico que faz o alerta: o “fracasso” tem sido a tónica do mandato do Valery Gerasimov, o chefe do estado-maior russo que assumiu o comando pessoal da “operação militar especial” na Ucrânia em janeiro.

Na sua atualização diária sobre a guerra, a Defesa britânica argumento que o desempenho de Gerasimov está “a empurrar os limites de até onde a liderança política da Rússia tolerará o fracasso”.

“O mandato de Gerasimov foi caracterizado por um esforço para lançar uma ofensiva geral de inverno com o objetivo de estender o controle russo sobre toda a região de Donbass. Oitenta dias depois, é cada vez mais evidente que este projeto falhou”, lê-se no comunicado.

Os britânicos defedem que, em vários eixos na frente de Donbass, “as forças russas obtiveram apenas ganhos marginais ao custo de dezenas de milhares de baixas, desperdiçando em grande parte a sua vantagem temporária em pessoal obtida com a ‘mobilização parcial’ do outono.” Assim, no documento considera-se que “há uma possibilidade realista de que Gerasimov esteja a forçar os limites de até que ponto a liderança política da Rússia tolerará o fracasso”, ou seja, Vladimir Putin.

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