Alberto Dionísio Ribeiro Gomes da Silva, presidente da fundação e administrador da Couto, empresa que é conhecida pela pasta dentífrica, morreu, este domingo, aos 85 anos. A notícia foi avançada pela família nas redes sociais, detalhando que a causa de morte se relaciona com os “sucessivos AVC” que o empresário sofreu “no último ano”.

Na publicação das redes sociais, a família destaca o “espírito trabalhador, o carácter visionário e dedicado”, assim como o “sentido de ética”, que sempre “estiveram presentes” na vida de Alberto Gomes da Silva. “Um homem apaixonado, Alberto Gomes da Silva tinha como mote ‘descobrir a vida por entre sorrisos’ e esse foi o fio condutor da sua vida.”

A família e amigos estão “profundamente consternados com esta perda”, prometendo “honrar o seu propósito e continuar o seu legado”. Vão, assim, continuar a “trabalhar para pôr sorrisos na boca de toda a gente, seja através dos produtos que tanto o orgulhavam, seja pelo apoio à comunidade local.”

De acordo com a publicação, Alberto Gomes da Silva começou a trabalhar com o tio, Alberto Ferreira do Couto, na “Farmácia Couto”, no Porto, em 1958. Os dois aprenderam o “ofício pela prática, desempenhando diversas funções na fábrica desde as mais funcionais às mais técnicas”.

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Em 1932, Alberto Ferreira Couto foi o responsável por criar, juntamente com um amigo dentista, a pasta medicinal Couto. Na altura, lê-se na site da empresa, o objetivo passava por “combater os problemas nas gengivas que eram provocados pela sífilis”.

Alberto Gomes da Silva ficou responsável pela empresa desde 1974, ano da morte do tio.

Ainda na publicação nas redes sociais deste domingo, lê-se que o corpo de Alberto Gomes da Silva estará em câmara ardente na Igreja de Nossa Senhora da Lapa a partir desta segunda-feira. O funeral ocorre na terça-feira.