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“Acreditamos que este evento poderá promover uma verdadeira consciencialização da comunidade”

Este artigo tem mais de 1 ano

É já no dia 22 de junho que terá lugar, em Madrid, a Conferência “We Choose Earth Tour”. Uma conferência de e para todos que irá colocar em cima da mesa a sustentabilidade e preservação do planeta.

O caminho traçado pela EDP rumo a um futuro mais sustentável não é de agora. Quem o diz é Vera Pinto Pereira, Administradora Executiva da EDP. Em entrevista, quisemos saber mais sobre o evento que se avizinha. De que forma é que esta iniciativa é um marco no caminho da empresa, o que podemos esperar deste dia e, acima de tudo, perceber porque é que escolher a Terra é, de facto, o único caminho possível.

1.Para começar, de onde surge a necessidade para a criação desta conferência?

Sendo a sustentabilidade um termo lato e um território bastante populado no contexto atual, a EDP sentiu a necessidade de contribuir na construção de um debate mais profundo e abrangente sobre um tema que nos toca a todos: a proteção do planeta. Perante um cenário de alterações climáticas, fenómenos ambientais extremos, instabilidade energética e outros desafios que contribuem para um planeta mais poluído e acentuam desigualdades sociais e económicas, é preciso acelerar o processo de transição para uma sociedade mais sustentável, que dependa de fontes mais limpas de energia e que seja, ao mesmo tempo, mais justa e inclusiva.

Assim, criamos esta conferência com uma abordagem holística a estes temas, com personalidades que são um exemplo para muitas pessoas, especialistas em diferentes áreas que devem trabalhar em conjunto, pelo futuro do nosso planeta.

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No dia 22 de junho, teremos reunidos no mesmo lugar nomes de peso nas áreas dos direitos humanos, proteção dos oceanos, tecnologia, inovação e transição energética, para todos juntos possamos apoiar um movimento de mudança que se quer urgente.

Sendo a EDP uma empresa que hoje está presente em quase 30 países, o potencial de contributo para a mobilização da sociedade é enorme, pelo que acreditamos que este evento poderá promover uma verdadeira consciencialização da comunidade.

Vera Pinto Pereira, Administradora Executiva da EDP

2.“We Choose Earth” é o mote e é também a assinatura EDP. Naquele que é um futuro cheio de incertezas, escolher o meio ambiente, escolher a sua preservação é o caminho certo para um futuro possível?

É o único caminho. Por isso é que atualizámos a nossa assinatura para uma frase simples e poderosa e que resume não apenas o caminho que queremos fazer, mas essencialmente aquele que já iniciámos há vários anos.

Se pensarmos que as alterações climáticas afetam desde a geopolítica, a economia, as migrações e alteram cidades, formas de vida, entre tantas outras coisas, escolher agir de forma concertada para reduzir as emissões de carbono e pensar o futuro de forma integrada é o caminho que devemos fazer enquanto sociedade e que a EDP acredita que tem a missão de liderar nos países em que está presente.

Assim, é preciso que o setor da energia passe por uma verdadeira revolução e reduza drasticamente as suas emissões de dióxido de carbono. Ou seja, é preciso colocar em operação mais projetos de energias renováveis. E, para além de fornecerem energia limpa aos países em que são desenvolvidos, é também fundamental que estes mesmos projetos tenham um impacto positivo nas comunidades em que estão inseridos, que este caminho possa ser justo e inclusivo.

É também preciso trazer para este caminho as famílias, as empresas, atuar em toda a cadeia de valor, pelo futuro do planeta, trabalhando e colaborando para não deixar ninguém para trás.

3.De que forma se posiciona a EDP neste caminho?

A EDP tem feito há várias décadas um caminho claro na transição energética, que tem vindo a ser acelerado nos últimos anos. Uma ambição que implica tornar-se 100% verde já no final desta década e, com isso, reconverter centrais e colaboradores e investir 25 mil milhões de euros neste caminho, em apenas três anos.

Queremos, no dia 22 de junho, juntar pessoas em torno deste debate também porque temos algo a dizer: somos o quarto maior produtor de energia eólica e solar a nível global, fechámos em Portugal a nossa central a carvão antes do previsto, estamos a desenvolver centenas de projetos renováveis em três continentes e a investir cada vez mais pessoas e recursos em projetos de impacto social, em projetos de combate à pobreza energética, de maior acesso à energia, de inclusão de minorias, entre outros.

4.Algum levantar do véu, que pode o público esperar desta conferência? É uma iniciativa de e para todos?

Sem dúvida. É um evento amplo, focado no público em geral, com temas, oradores e momentos variados, para alcançar uma vasta audiência. Para quem estiver em Madrid no dia 22, ainda há bilhetes disponíveis para assistir ao vivo ao que Amal Clooney, Celine Costeau, Peter Frankopan, entre outros, têm a dizer sobre o futuro do planeta. E, para quem estiver no resto do mundo, estão disponíveis bilhetes para assistir em direto online. Ambos os modelos estão à venda através do site da EDP e 100% da bilheteira reverte para associações sem fins lucrativos que trabalham na proteção do ambiente e em temas de impacto social. São elas a Ecodes, Fundación Ecomar y La España Azul.

5.Com que olhos enfrenta a EDP o futuro? Quais são os desejos, os objetivos, as ambições?

Com ânimo, mas com sentido de responsabilidade, tendo em mente que esta década é decisiva para definirmos o planeta em que iremos viver nos próximos anos e em que viverão as próximas gerações. Temos a ambição clara de liderar a transição energética para que o nosso dia-a-dia possa depender de fontes limpas e renováveis de energia; temos o objetivo de participar nesta transição em toda a cadeia de valor – produzindo essa energia, mas fazendo com que os nossos clientes possam fazer parte desta jornada e o desejo de que este seja um caminho justo, inclusivo, que possa servir para aproximar pessoas e criar benefícios para mais comunidades. Que seja um caminho com propósito, com metas bem claras e com a cooperação de todos.

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