Foi reaberta a investigação sobre a morte da estrela do hip-hop Tupac Shakur, assassinado há quase 30 anos. A polícia do estado do Nevada, nos EUA, confirmou esta terça-feira que, no âmbito da investigação, foram realizadas buscas numa casa em Henderson, a 32 quilómetros de Las Vegas.
“O Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas pode confirmar que foi cumprido um mandado de busca em Henderson, Nevada, a 17 de julho de 2023, como parte da investigação em curso do homicídio de Tupac Shakur”, avançaram as autoridades em comunicado citado pela BBC News. “Neste momento, não faremos mais comentários”, acrescentam.
2Pac. Viver como um poeta, morrer como um gangsta. E vice-versa
A 7 de setembro de 1996, Tupac Shakur foi atingido com quatro tiros quando, ao seguir num BMW com o empresário musical Suge Knight, estava parado num sinal vermelho de uma das principais avenidas de Las Vegas. O artista acabou por morrer seis dias depois, a 13 de setembro, aos 25 anos.
Desde a sua morte, os responsáveis pelo crime nunca foram encontrados, não foram efetuadas detenções e nenhum suspeito está, atualmente, sob custódia. De acordo com o The Guardian, a polícia de Las Vegas revelou que, na época, a investigação foi rapidamente interrompida uma vez que as testemunhas se recusaram a cooperar.
“É um caso que ficou por resolver e esperamos que um dia possamos mudar isso”, confessou o tenente Jason Johansson ao jornal Las Vegas Review Journal, confirmando que os detetives estão a trabalhar no caso mais uma vez.
Considerado um dos rappers mais influentes e versáteis de todos os tempos, Shakur estreou-se num mundo da música em 1991 com o nome artistico de 2Pac. A sua carreira profissional apenas durou cinco anos, no entanto, foi o suficiente para ser nomeado seis vezes para os Grammys e vender mais de 75 milhões de discos em todo o mundo.
Em 2017, foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame por Snoop Dogg. Já em junho deste ano, o rapper foi homenageado com uma estrela no Passeio da Fama, em Hollywood.