A vigília que decorreu este sábado à noite, no Parque Tejo, em Lisboa, juntou cerca de 1,5 milhões de pessoas, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé, citando as autoridades portuguesas. Também a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude 2023, já este domingo, que decorreu no mesmo local (denominado Campo da Graça durante a JMJ) juntou o mesmo número de peregrinos.
Apesar de se tratar do maior número de pessoas presentes num só evento realizado em Portugal, o número fica, ainda assim, num modesto sétimo lugar na lista das maiores concentrações de peregrinos registadas durante as várias Jornadas Mundiais de Juventude, que se realizam desde 1985.
O recorde absoluto pertence à capital das Filipinas, Manila, onde, em 1995, cerca de cinco milhões de pessoas se juntaram, no Parque Luneta, para a missa de encerramento da JMJ desse mesmo ano, presidida pelo Papa João Paulo II.
Mais recentemente, em julho de 2013, na primeira Jornada Mundial da Juventude em que o Papa Francisco participou, mais de 3,7 milhões de pessoas preencheram os areais da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para a missa de encerramento.
No pódio dos maiores eventos realizados no âmbito de um JMJ surge ainda a cidade polaca de Cracóvia. Em 2016, em Brzegi, nos arredores daquela cidade, cerca de 2,5 milhões reuniram-se para a missa de encerramento também conduzido pelo Papa Francisco.
Já nos arredores de Roma, em 2000, cerca de dois milhões de pessoas assistiram à missa final da JMJ desse ano. Em quinto lugar, surge a JMJ de Madrid, em 2011. Entre um milhão e meio e dois milhões de peregrinos (os números divergem), tiveram de enfrentar uma autêntica tempestade de verão (com chuva e trovoada), no aeródromo de Cuatro Vientos, nos arredores de Madrid, para assistir à missa presidida pelo Papa Bento XVI.
Na primeira JMJ realizada na Polónia, em 1991, cerca de 1,6 milhões de pessoas reuniram-se junto ao Mosteiro de Jasna Gora, na cidade de Częstochowa, para assistirem à missa conduzida pelo Papa João Paulo II.
A JMJ que precedeu a edição de Lisboa, em 2019, no Panamá, foi das que reuniu menos peregrinos: cerca de 700 mil.