Os Estados Unidos tencionam utilizar nos próximos dois anos milhares de “drones” (aeronaves não-tripuladas) para enfrentar a vantagem da China em matéria de efetivos e de equipamento militar, declarou esta segunda-feira uma alta responsável da Defesa.
O principal trunfo de Pequim é o “efeito de massa: mais navios, mais mísseis, mais gente“, declarou Kathleen Hicks, subsecretária da Defesa, numa conferência em Washington.
“Combateremos o exército chinês em termos de quantidade, mas a nossa será mais difícil de prever, mais difícil de atacar, mais difícil de vencer“, afirmou a “número dois” do Pentágono.
As Forças Armadas norte-americanas querem lançar milhares de “drones”, “para diversos objetivos”, nos próximos 18 a 24 meses, acrescentou Kathleen Hicks.
Os Estados Unidos consideram a China um grande desafio e estão a tentar evitar qualquer conflito com ela, especialmente por causa de Taiwan.
Embora tenham reconhecido no plano diplomático a República Popular da China em 1979, os Estados Unidos continuam contudo a ser o mais forte aliado de Taiwan, bem como o seu principal fornecedor de armamento.
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Pequim considera a ilha parte do seu território e não exclui recuperá-la um dia pela força, se necessário.
