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Passaram 607 dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia e a Turquia deu mais um passo para confirmar que a adesão da Suécia à NATO. Assim como a Finlândia, o país apresentou a candidatura no ano passado, mas viu o processo ser dificultado pelas exigências ligada à proibição do Partido Trabalhadores do Curditão (PKK), caracterizado como “terrorista”.
Já esta segunda-feira, depois de ter prometido em julho que ia ratificar a adesão, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, apresentou o projeto-lei no Parlamento, como foi anunciado pela presidência turca, citado pela Reuters.
Turquia compromete-se a ratificar a adesão da Suécia à NATO em outubro
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, já reagiu, tendo confessado que está “ansioso para a que a Suécia se torne um membro da NATO”, disse, numa publicação no X, antigo Twitter.
Welcome that President Erdoğan signed Sweden’s ratification protocol to NATO and submitted it to the Grand National Assembly of Türkiye. Parliamentary procedures will now commence. We are looking forward to becoming a member of NATO.
— SwedishPM (@SwedishPM) October 23, 2023
A manhã foi ainda marcada pelo aviso do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, que pediu que o mundo não “se esqueça da Ucrânia”. “A guerra na Ucrânia e esta guerra têm diferentes causas e consequências, mas ambas estão a causar ondas de choque em todo o mundo”, disse antes de entrar para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, que decorreu no Luxemburgo.
O que aconteceu durante a noite?
- Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chegou ao Irão para encontros regionais com homólogos.
- A Espanha apreendeu 11 peças de ouro avaliadas em 60 milhões de euros roubadas da Ucrânia, ao ter apanhado os ladrões em flagrante a tentar vender os objetos em Madrid, comunicou a polícia espanhola.
- O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, apresentou o projeto-lei para a adesão da Suécia à NATO, para ratificação do Parlamento, anunciou a presidência turca.
- As forças ucranianas continuam a resistir às fortes investidas russas nos arredores da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades de Kiev, que indicam que a batalha de Avdivka, na região, “é fundamental nesta guerra”.
- Um tribunal russo ordenou o prolongamento “até 05 de dezembro” da detenção provisória da jornalista russo-norte-americana Alsu Kurmasheva, detida na semana passada, a segunda repórter dos EUA detida na Federação Russa.
- O Ministério da Defesa russo está a começar a recrutar mulheres para participarem na guerra na Ucrânia como atiradores e operadores de drones.
O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?
- Mais de vinte localidades da região de Zaporíjia, onde está a maior central nuclear da Europa, foram ontem atacadas pelos russos, não havendo quaisquer vítimas, revelou a autoridade militar da zona.
- O ministro português dos Negócios Estrangeiros pediu que a União Europeia (UE) dê atenção à guerra da Ucrânia para evitar que o Presidente russo seja “um vencedor da crise em Gaza”, pelo conflito no Médio Oriente.
- Alsu Kurmasheva, editora da Radio Free Europe/Rádio Liberty, que foi detida por não se registar como “agente estrangeira” ao entrar na Rússia, vai aguardar por julgamento em prisão preventiva até 5 de dezembro, declara a Sky News.
- A Ucrânia recebeu cerca de 1,59 mil milhões de euros da União Europeia (UE), naquele que é o 9.º apoio financeiro da organização, declarou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, citado pela Sky News.
- Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chegou ao Irão para encontros regionais com homólogos, informou o próprio ministério na rede social X. Lavrov vai reunir-se com os chefes da diplomacia da Turquia, Azerbaijão e Arménia.
- No sábado, um míssil russo atingiu um centro de distribuição de correio em Kharkiv, tendo matado seis pessoas e ferido outras 17. O governador Oleh Syniehubov divulgou que cinco continuam na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).
- O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de ter gastado um total de 157,6 mil milhões de euros (aproximadamente 167 mil milhões de dólares) desde que a guerra começou.