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Os recentes ataques dos rebeldes Houthis a embarcações no Mar Vermelho terão resposta. Pelo menos, é a garantia dos EUA: altos-representates do governo norte-americano deixaram claro que haverá “consequências” para as ofensivas que, nas últimas semanas, têm visado várias embarcações internacionais.

Conselho de Segurança da ONU exige fim dos ataques no Mar Vermelho. Houthis rejeitam e respondem: é um “jogo político”

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O primeiro a falar na tarde desta quarta-feira foi Antony Blinken, o secretário de Estado norte-americano. De visita ao Bahrein, a mais recente paragem no seu périplo diplomático para discutir a situação no Médio Oriente, Blinken garantiu que haverá resposta às investidas feitas pelos rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão.

Não quero revelar ou antever nada do que se possa passar. (…) Temos deixado claro, já o fizemos com mais de 20 países que, se [os ataques] continuarem, como continuaram ontem, haverá consequências”, disse o responsável norte-americano, citado pela CNN Internacional.

Blinken referia-se ao ataque desta terça-feira à noite, quando 18 drones e três mísseis disparados pelos rebeldes Houthis foram abatidos pelas forças conjuntas dos EUA e do Reino Unido.

Os drones e os mísseis foram abatidos por caças do porta-aviões norte-americano Dwight D. Eisenhower, três contratorpedeiros norte-americanos e um navio de guerra britânico, o HMS Diamond, afirmou o Comando Central dos EUA (Centcom) em comunicado, garantindo que não houve “danos ou feridos” em resultado dos ataques.

Ainda que não tenha resultado em quaisquer danos, a investida foi descrita pelo ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, como “o maior ataque à Marinha Real” britânica “em várias décadas”.

Também na tarde desta quarta-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca garantiu que Washington fará “tudo” para proteger as rotas marítimas do Mar Vermelho dos ataques houthis. “Os Houthis têm uma escolha a fazer. Nós avisámo-los, já colocámos navios no Mar Vermelho”, disse John Kirby, de acordo com o jornal britânico The Guardian.