A maior sala de espetáculos do país vai deixar de ser Altice e regressar ao nome que tinha até 2017: Meo Arena. A notícia sobre a mudança de nome do antigo Pavilhão Atlântico, instalado no Parque das Nações, em Lisboa, foi avançada pelo Jornal Económico, na edição desta quarta-feira.
Em resposta ao Observador, fonte oficial da empresa indica que o regresso ao antigo nome resulta de um trabalho iniciado no “final de 2022”. Ou seja, ainda antes da “Operação Picoas”, onde se suspeita de que os fundadores da Altice tenham sido beneficiados na venda do património da empresa em Portugal. Ainda de acordo com fonte oficial da Meo, nessa altura a empresa iniciou “um trabalho de reposicionamento” das marcas, tentando associar a marca Meo à música.
Há uma teia de empresas com negócios com a Altice que está sob investigação
“Sendo a música um território que a marca Meo conquistou há vários anos, continuando a fazer parte da estratégia de comunicação, faz todo o sentido que o Meo volte a dar o naming à maior arena do nosso país”, é explicado. “A par com outros movimentos que foram feitos no desenvolvimento dessa estratégia de atuação na área da música e entretenimento, como sendo patrocinador principal de novos festivais, como o Meo Kalorama ou apostar na sua plataforma de ticketing, a Meo Blueticket.”
Ainda segundo o Económico, a empresa estará a trabalhar na associação de marcas a setores – o Meo ficará ligado à música e desporto, enquanto a parte mais institucional remeterá para o nome Altice.
Em 2017, quando foi feita a mudança de nome, a empresa indicou que a mudança de nome resultava de um “processo de convergência da marca Altice”.