O ator Alec Baldwin será presente a um tribunal do Novo México esta quinta-feira, após ter sido novamente acusado na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins durante as filmagens de Rust, em outubro de 2021.
O norte-americano foi novamente acusado em 19 de janeiro por homicídio involuntário devido a este acontecimento e dará a sua versão remotamente ao tribunal do Primeiro Distrito Judicial de Santa Fé, no Novo México, de acordo com informações adiantadas esta terça-feira pelos ‘media’ norte-americanos.
Alec Baldwin volta a ser indiciado de homicídio negligente no caso da morte nas gravações de “Rust”
Baldwin, que sempre afirmou que nunca puxou o gatilho do revólver que segurava, mas que este detonou devido a uma falha mecânica, foi absolvido das acusações de homicídio involuntário em abril do ano passado.
Contudo, em outubro, os procuradores especiais do caso anunciaram que iriam pedir a um grande júri que considerasse se o ator deveria ser novamente acusado criminalmente pelo que aconteceu.
Precisamente no início de outubro, um juiz do Novo México já tinha determinado aos produtores do filme que entregassem aos procuradores documentos que pudessem demonstrar que Baldwin — protagonista e produtor do filme — obteria lucros maiores se entregasse o projeto dentro do prazo e abaixo do orçamento.
O caso foca-se em descobrir como é que uma bala real apareceu no revólver que Baldwin empunhava durante um ensaio e que acabou por atingir Hutchins fatalmente, em 20 de outubro de 2021, em Santa Fé.
Neste Estado norte-americano, uma condenação por homicídio involuntário como a que Baldwin pode enfrentar significa até 18 meses de prisão.
A responsável pelo protocolo de segurança durante a gravação, Hannah Gutierrez-Reed, também é acusada de homicídio involuntário.
Já o coordenador de segurança de Rust e diretor assistente, David Halls, não contestou a acusação de manuseio inseguro de uma arma de fogo e recebeu uma sentença suspensa de seis meses de liberdade condicional.
Em março, a produtora do filme e as autoridades do Novo México chegaram a um acordo pelo qual a empresa pagaria uma multa de 100.000 dólares (cerca de 91 mil euros) por falhas de segurança nas filmagens verificadas na investigação dos factos.
A morte de Hutchins já levou a novas precauções de segurança na indústria cinematográfica.