O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou esta quinta-feira que o seu partido vai abandonar o Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, após as eleições europeias de junho, e juntar-se aos Conservadores e Reformistas (ECR), dirigido pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

“A ideia era aderir ainda mais cedo [a esse grupo parlamentar], mas agora vamos fazê-lo depois das eleições”, disse Orbán aos diários italianos La Repubblica e La Stampa, depois da cimeira extraordinária da União Europeia em Bruxelas, na qual Meloni foi fundamental para o convencer a desistir do veto à ajuda comunitária de 50 mil milhões de euros em quatro anos à Ucrânia.

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“De qualquer forma, a minha resposta é sim, estamos prontos e vamos juntar-nos aos conservadores” no Parlamento Europeu, declarou o chefe do executivo húngaro, referindo-se ao partido que lidera, o Fidesz, que assim partilhará a bancada com os Irmãos de Itália (FdI), liderado por Meloni.

O grupo ECR, fundado em 2009 pelo antigo líder do Partido Conservador britânico, ex-primeiro-ministro e atual ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, inclui partidos de direita e extrema-direita, como o espanhol Vox, o polaco Lei e Justiça (PiS) e os Democratas da Suécia.

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