Os guardas prisionais agendaram uma nova greve às diligências em todas as unidades entre os dias 26 de fevereiro e 09 de março, segundo um pré-aviso enviado esta sexta-feira pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).

A nova paralisação convocada pelo SNCGP vai dar continuidade à anterior greve às diligências definida para decorrer entre as 00h de 13 de fevereiro e as 23h59 de 25 de fevereiro, que pode comprometer o transporte de presos para os tribunais.

O SNGCP justificou a nova ação de protesto com as mesmas reivindicações da última greve, nomeadamente a necessidade de “valorização e dignificação dos profissionais”, a “reestruturação de suplementos remuneratórios” e a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído“.

O documento, a que a Lusa teve acesso, foi enviado ao primeiro-ministro e a vários elementos do Governo, aos executivos regionais da Madeira e dos Açores, à diretora-geral da Administração e Emprego Público, à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e aos diretores das prisões.

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Na segunda-feira, o mesmo sindicato tinha já anunciado uma greve total para 22 de fevereiro, a decorrer entre as 00h e as 23h59.

Guardas prisionais avançam com nova greve total no dia 22 de fevereiro

Em 31 de janeiro os guardas prisionais cumpriram um dia de greve total, tendo entretanto recebido a promessa do Governo de que até março haveria a aprovação do sistema de avaliação e desempenho.

Sindicato da Guarda Prisional anuncia greve para 31 de janeiro

Os guardas prisionais têm também marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês, motivados sobretudo pela questão da atribuição do subsídio de missão à PJ que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.