Uma série de ataques aéreos israelitas contra zonas próximas da cidade de Alepo, no norte da Síria, esta sexta-feira, provocou vítimas entre civis e militares, de acordo com a agência noticiosa estatal síria SANA.

Segundo o The Guardian, pelo menos 42 pessoas morreram, incluindo seis membros do grupo armado libanês Hezbollah. Um dos combatentes do Hezbollah era um comandante de campo local cujo irmão foi morto num ataque israelita no sul do Líbano em novembro, segundo a Reuters.

Os números de mortos são avançados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A organização não-governamental, sediada em Londres e com uma vasta rede de fontes sírias, indicou que o ataque visou “depósitos de mísseis pertencentes ao Hezbollah libanês”, grupo fundamentalista xiita apoiado pelo Irão e que luta ao lado do regime sírio.

“Pelo menos 36 soldados [sírios] foram mortos e dezenas ficaram feridos”, afirmou o grupo, que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, citado pelo The Guardian. “Vale a pena notar que este é o maior número de mortos de sempre entre as forças do regime num único ataque israelita em território sírio”.

O Hezbollah acrescentou que os ataques israelitas também visaram instalações das forças de defesa aérea em al-Saferah, enquanto foram ouvidas explosões na área de Kafr Joum, no oeste de Alepo.

Seis membros do Hezbollah estavam entre os mortos nos ataques, segundo duas fontes de segurança disseram à Reuters, que anteriormente havia estimado o número de mortos em 38. A agência de notícias estatal síria, Sana, disse que havia civis entre os mortos e feridos. O exército israelita reforça que “não comenta” relatos da imprensa.

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