Siga aqui o liveblog sobre a guerra na Ucrânia

Asjab Uspanov, natural da Chechénia, foi detido por suspeitas de estar ligado ao ataque terrorista em Moscovo. No entanto, morreu poucas horas depois da detenção, devido a alegada tortura sofrida durante um território, contou a sua família, citada pelo El País.

De acordo com a sua mãe e vários canais da oposição chechena que garantem ter consultado o relatório da autópsia de Uspanov, o suspeito terá sido espancado até à morte na esquadra da polícia. Antes de ser detido numa paragem de autocarro, Uspanov telefonou à esposa, assegurando-lhe a sua inocência e que ia chegar a casa depois do trabalho. Durante a detenção, Uspanov resistiu aos agentes de autoridade, que se apresentaram com o rosto tapado.

Aos jornais locais, a mãe de Uspanov contou que o filho disse, inicialmente, à esposa para não se deslocar à esquadra. Porém, pouco depois, voltou a ligar-lhe, pedindo-lhe que se deslocasse ao estabelecimento prisional porque tinha confrontado os agentes.

Quando a esposa chegou à esquadra, Uspanov já estava morto. Segundo as mesmas fontes, o checheno terá ficado com as costelas e a coluna vertebral partidas e apresentaria sinais de asfixia e hematomas no corpo. Tudo terá acontecido na sequência do interrogatório e a polícia terá simulado o suicídio “para esconder o crime”.

A mãe de Asjab Uspanova espera agora que os tribunais russos esclareçam a morte do filho, depois de os seus restos mortais já terem sido enterrados na Chechénia. Ainda assim, as autoridades russas não relataram a morte de Uspanov de forma oficial.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR