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Argélia. Homem encontrado com vida depois de 26 anos em cativeiro na casa do vizinho

Homem argelino de 45 anos foi encontrado vivo, num curral, após 26 de cativeiro, a apenas a 200 metros de sua casa. O suspeito é o seu vizinho de 61 anos.

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Omar Bin Omran, de 45 anos, terá desaparecido durante a guerra civil argelina na década de 1990

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Omar Bin Omran, de 45 anos, terá desaparecido durante a guerra civil argelina na década de 1990

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Omar Bin Omran. É este o nome do homem que foi encontrado com vida na casa do vizinho em Djelfa, na Argélia, depois de 26 anos em cativeiro, num curral. Segundo a imprensa argelina, Omar tem 45 anos e terá desaparecido no final da década de 1990, quando era adolescente — na altura, teria 19 anos. Agora foi descoberto a apenas 200 metros da casa onde cresceu.

De acordo com um oficial do tribunal argelino contou à BBC,  tudo começou quando o Ministério Público recebeu uma denúncia que Omran estaria na casa de um dos seus vizinhos, dentro de um curral. “Na sequência desta queixa, o procurador-geral ordenou à guarda nacional que abrisse uma investigação aprofundada e os agentes foram à casa em questão”, detalhou a mesma fonte. Desta forma, “no dia 12 de maio, às 20h, encontraram a vítima Omar bin Omran, de 45 anos, no curral do seu vizinho, de 61 anos”.

Um vídeo partilhado na rede social X, mostra o momento em que Omran foi encontrado, em Djelfa, num curral, rodeado de palha.

[Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

O suspeito — dono da casa onde estaria Omran, de 61 anos — terá ainda tentado fugir do local, mas foi detido pelas autoridades, segundo a BBC.

A polícia fala de um crime “hediondo” e revela que Bin Omran, na presença dos socorristas, dise que nunca conseguiu pedir ajuda “por causa de um feitiço que o seu raptor lançou sobre ele”.

No período em que Omran desapareceu, na Argélia, decorria uma guerra civil entre o Governo e grupos islâmicos, que provocou 200 mil mortos e 2o mil sequestrados. Deste modo, a família acreditava que Omrans estivesse entre estes números. A sua mãe nunca deixou de o procurar, mas morreu em 2013. As autoridades prosseguem agora com a investigação do caso.

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