Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia 

A Ucrânia desvalorizou nesta sexta-feira a proposta do Presidente russo, que prometeu iniciar negociações de paz se Kiev se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO, com o conselheiro da Presidência ucraniana a classificá-la como “contrária ao bom senso”.

Mundo está “perto” do “ponto de não-retorno”, diz Vladimir Putin, criticando “arrogância” do Ocidente

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Temos de nos livrar destas ilusões e deixar de levar a sério as ‘propostas’ da Rússia, que são contrárias ao bom senso”, afirmou hoje Mykhailo Podoliak, conselheiro da Presidência ucraniana.

O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu esta sexta-feira ordenar “imediatamente” um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kiev começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

Putin defina as (suas) condições para alcançar a paz na Ucrânia. E alerta: mundo está “perto” do “ponto de não-retorno”

“Assim que Kiev (…) iniciar a retirada efetiva das tropas [das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia], e assim que notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO, daremos imediatamente, nesse preciso momento, a ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações”, disse Putin aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Estas reivindicações constituem uma exigência de facto para a rendição da Ucrânia, cujo objetivo é manter a sua integridade territorial e soberania, mediante a saída de todas as tropas russas do seu território, além de Kiev pretender aderir à aliança militar.