As áreas de conservação moçambicanas receberam nos últimos anos mais de 1.400 animais translocados da África do Sul, entre os quais elefantes, leões e rinocerontes, anunciou esta quinta-feira a ministra da Terra e do Ambiente, Ivete Maibaze.

Notamos com satisfação o envolvimento faunístico das áreas de conservação com a translocação de 1.416 de animais provenientes da vizinha África do Sul”, disse a ministra, ao intervir, em Maputo, na abertura do quinto conselho coordenador do Ministério da Terra e do Ambiente.

Com esta operação de translocação de animais a partir de parques da África do Sul, disse ainda, Moçambique recebeu também hienas, leopardos e búfalos, entre outros.

Das áreas de conservação que receberam animais, o destaque vai para o Parque Nacional do Zinave, na província de Inhambane, distrito de Mabote, que passou a ser o único parque nacional do nosso país a albergar os big five terrestres, designadamente o elefante, leão, leopardo, hipopótamo e o rinoceronte”, sublinhou Ivete Maibaze.

“Este exercício exigiu do setor a adoção de medidas para garantir a integridade dos animais e de todo o património natural. Assim, estabelecemos o centro de coordenação de operações contra a caça furtiva no distrito de Mabote e privilegiámos a monitoria telemétrica do movimento dos animais através de 40 colares”, acrescentou.

A ministra avançou na mesma intervenção que 21 pessoas envolvidas em práticas de caça furtiva no país foram sentenciadas recentemente a “penas exemplares”, no âmbito das medidas de combate a estas práticas.

Segundo dados do Ministério da Terra e do Ambiente, Moçambique conta com 12 parques nacionais e áreas protegidas, tendo 5.500 espécies de flora e 4.271 espécies de vida selvagem terrestre.

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