A Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre), que apoia os cristãos perseguidos, lançou esta quinta-feira em Portugal uma campanha de ajuda de emergência para os refugiados da guerra civil no Sudão que fugiram para o Sudão do Sul.

Presente em Malakal, um dos campos de refugiados sudaneses no Sudão do Sul, a AIS procura auxiliar a sobrevivência imediata de cerca de 500 famílias, “o que significa, na prática, aproximadamente três mil pessoas, na sua maioria mulheres e crianças”, lê-se em comunicado.

A Fundação AIS está a enviar para casa dos seus benfeitores portugueses uma carta onde dá voz a diversos apelos da Igreja, nomeadamente do Arcebispo de Juba, da diocese da capital do Sudão do Sul, Stephan Ameyu, que fala em “necessidades gigantescas”, sendo possível obter mais informações por email (info@fundacao-ais.pt) ou no site (www.fundacao-ais.pt).

“O Sudão do Sul está a viver uma das fases mais desafiantes da sua curta história”, refere a diretora do secretariado português da AIS, Catarina Martins de Bettencourt, num comunicado divulgado esta quinta-feira pela Fundação.

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Na mesma comunicação, Bettencourt acrescenta que “a guerra no vizinho Sudão está a provocar uma crise humanitária sem precedentes, obrigando milhares de pessoas a fugir”.

“Estas famílias, despojadas de tudo, procuram agora refúgio e esperança no Sudão do Sul, país onde falta quase tudo. E é aqui que a Igreja e a Fundação AIS entram em ação“, explica.

Papa Francisco alerta para possibilidade de um novo “conflito generalizado”

Dando nota das recentes palavras do Papa Francisco em 2 de junho, logo após a oração do Angelus, a AIS refere que as mesmas contrariam “o silêncio do mundo sobre esta guerra”.