O mercado está com dificuldades de abastecimento dos medicamentos com sucralfato utilizados no tratamento de úlceras e de refluxo, informou esta quinta-feira o regulador nacional, que recomendou uma distribuição equitativa das embalagens disponíveis pelas farmácias do país.

Os fármacos contendo sucralfato estão indicados para o tratamento da úlcera péptica (gástrica ou duodenal), de esofagites de refluxo e para a prevenção da úlcera de stress, indicou a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) numa circular informativa divulgada esta quinta-feira.

Segundo o Infarmed, estes medicamentos têm apresentado, desde há algum tempo, “dificuldade de abastecimento, decorrente da limitação na capacidade de produção por parte dos dois titulares de AIM [autorização de introdução no mercado] que comercializam estes fármacos no mercado nacional”.

Após consultar a Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, o regulador recomendou aos médicos que a prescrição de sucralfato apenas deverá ocorrer nos casos em que os doentes não tolerem as alternativas disponíveis.

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De acordo com a circular, apesar da importância reconhecida do sucralfato, existem alternativas seguras e eficazes para os doentes em tratamento, como é o caso dos antiácidos.

Já em relação aos distribuidores por grosso, o Infarmed salienta ser “essencial que seja feita uma distribuição equitativa e criteriosa” das embalagens disponíveis por todas as farmácias, recordando ainda que a exportação destes medicamentos está proibida e assim se vai manter até que o abastecimento medicamentos esteja normalizado.

O Infarmed recomenda também aos utentes que não consigam adquirir o medicamento a contactarem o seu médico ou farmacêutico para que seja indicada uma alternativa terapêutica.