A recuperação da eletricidade nas províncias ocidentais de Cuba já começou este domingo após um apagão na ilha, mas o Instituto de Meteorologia (Insmet) de Cuba prevê que o furacão Óscar atingirá a região nordeste ao final do dia.
O diretor-geral de Energia Elétrica do Ministério de Energia e Minas, Lázaro Guerra, explicou à televisão estatal que esta manhã entrou em operação a termoelétrica Antonio Guiteras — uma das principais do país — e com ela outras centrais de menor dimensão, para o qual se espera aumentar a geração de eletricidade para restaurar a energia na zona oeste.
A recuperação da eletricidade começou este domingo, depois da nova falha no sistema nacional de energia elétrica na véspera, 48 horas depois de um apagão total.
Guerra disse que o encerramento do subsistema oeste ocorreu na noite de sábado devido a uma avaria na unidade 1 da central do município de Santa Cruz, na província de Mayabeque.
As centrais terrestres e flutuantes localizadas nas províncias de Havana, Artemisa e Matanzas, todas na parte ocidental da ilha, também estão envolvidas no processo de restauração dos serviços.
Entretanto, o Ismet prevê que o furacão Óscar atingirá a região nordeste da ilha, nas províncias de Guantánamo e Holguín, e a Defesa Civil elevou o nível de alarme para estas regiões para Alerta Ciclónico.
A chegada de Óscar, actualmente na categoria um (em cinco) da escala Saffir-Simpson, ocorre apenas dois dias depois de Cuba ter sofrido um apagão total do qual estava agora a começar a recuperar.
O Insmet prevê que na região leste de Cuba o tempo comece a piorar a partir deste domingo, “aumentando gradualmente as zonas de aguaceiros, chuvas e trovoadas, que podem ser fortes e localmente intensas em algumas localidades e em zonas montanhosas”.
Prevê também “fortes ondas a partir do meio-dia” e “moderadas inundações costeiras nas zonas baixas desta costa”, incluindo o paredão da cidade de Baracoa.
Óscar é a 15.ª tempestade tropical da atual temporada de furacões no Atlântico, embora o Centro Nacional de Furacões dos EUA a tenha classificado como “pequena”.