As acusações contra Sean “Diddy” Combs continuam a multiplicar-se após a sua detenção, no dia 16 de setembro, acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes. Nas últimas horas, vários jornais internacionais deram conta de que mais dois homens e três mulheres reportaram alegadas agressões sexuais entre 2000 e 2022.
De acordo com o New York Post, uma das queixas é de uma mulher identificada como ‘Jane Doe’, que tem atualmente 37 anos, e terá sido violada quando tinha 13 anos, após uma festa dos MTV Video Music Awards, em 2000. O relato revela que a mulher, na altura adolescente, aceitou uma bebida durante a festa e começou a sentir-se “desorientada e tonta”.
Mais tarde, Diddy tê-la-á atirado contra um outro homem, que a despiu enquanto se sentia cada vez mais desorientada e a violou, com o artista norte-americano e uma mulher a assistir. No momento seguinte terão trocado: Sean “Diddy” Combs violou-a enquanto as outras celebridades presentes na sala permaneceram no local e assistiam a tudo. A mulher conta também que foi forçada a fazer sexo oral a Combs, mas acabou por atingir o homem no pescoço e conseguiu fugir do quarto.
Nas novas acusações há também uma artista de 29 anos que acusou Combs de a drogar durante uma festa, em que a violou e agrediu sexualmente. O mesmo terá acontecido com um homem identificado como um empresário de Los Angeles, durante uma festa.
Num dos outros processos que deu entrada na justiça norte-americana, Diddy e uma outra celebridade não identificada são acusados de drogar e abusar sexualmente de um homem, que surge nos documentos como ‘John Doe’ e que era personal trainer de várias celebridades.
O advogado Tony Buzbee, do Texas, é o responsável pelos cinco processos que deram entrada na justiça este fim de semana. Em declarações à NBC News, Buzbee referiu que “as alegações nas queixas apresentadas falam por si mesmas”, prometendo que estão a trabalhar para garantir que a justiça vai ser feita.
Depois das últimas queixas, a equipa de defesa de Sean “Diddy” Combs disse que estão em causa tentativas das alegadas vítimas ganharem “destaque e publicidade”. “No tribunal, prevalecerá a verdade: o senhor Combs nunca abusou sexualmente de ninguém, adulto ou menor, homem ou mulher”, referiram os advogados.
Há pouco mais de uma semana, Combs foi acusado de seis novos alegados crimes de agressão sexual que abrangiam o período temporal entre 1995 e 2021.
