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Pelo menos nove pessoas ficaram feridas, três das quais em estado crítico, após o lançamento de cerca de 30 ‘rockets’ a partir do Líbano contra o norte de Israel, confirmaram esta sexta-feira os serviços de emergência israelitas.
De acordo com a mesma fonte, os paramédicos identificaram no local dois homens de 21 anos e uma mulher de 35 anos em estado crítico. As equipas também relataram o caso de um homem de 80 anos em estado grave e de outras três pessoas com ferimentos ligeiros ou moderados.
O exército israelita confirmou que um ginásio na cidade árabe de Majd al Krum, no norte de Israel, foi atingido na sequência do lançamento de uma série de cerca de 30 projéteis em apenas alguns minutos a partir do Líbano e em direção à Galileia, alguns dos quais foram intercetados.
As forças israelitas adiantaram ainda ter bombardeado, na quinta-feira à noite, vários “centros de comando” e depósitos de armas nos subúrbios a sul de Beirute, num bastião do grupo xiita libanês Hezbollah conhecido como Dahye, que, no último mês, se tornou um alvo frequente dos ataques de Israel.
Após um ano de fogo cruzado fronteiriço entre Israel e o grupo xiita, aliado do Irão, mais de 2.500 pessoas morreram no Líbano, a maioria das quais no último mês de escalada da guerra.
Desde o início da troca de tiros na fronteira, a 8 de outubro, e até à escalada deste conflito, tinham morrido, em Israel, 52 pessoas (metade das quais civis), enquanto no Líbano foram mais de 700, das quais mais de 400 eram combatentes do Hezbollah e cerca de uma centena eram civis.
Além disso, desde que Israel lançou a sua ofensiva terrestre no sul do Líbano, na madrugada de 1 de outubro, pelo menos 34 soldados israelitas foram mortos perto da fronteira, além de quatro civis em território israelita.
A ofensiva israelita deixou ainda mais de 1,2 milhões de deslocados, disseram as autoridades de Beirute, e cerca de 334.800 cidadãos sírios e outros 150.100 libaneses fugiram da violência no Líbano para a Síria.
Israel alega querer afastar o Hezbollah da fronteira e pôr fim aos ataques com ‘rockets’, de forma a permitir o regresso de cerca de 60 mil habitantes deslocados do norte do território.