Dois sismos, com magnitudes de 5.1 e 6.7 na escala de Richter, foram sentidos este domingo no leste de Cuba, sem registo de danos materiais ou humanos até ao momento, segundo o Centro Nacional de Investigação Sismológica (Cenais).
Depois de um primeiro sismo registado por volta das 10h30 da manhã em Cuba (15h30 GMT), o país voltou a tremer às 11h49 locais (16h49 GMT), com o epicentro a 32 quilómetros a sudeste do município de Pilon, na província de Granma, e a uma profundidade de 10 quilómetros.
Segundo o Centro Nacional de Investigação Sismológica, para além de Granma, o sismo foi também sentido nas províncias orientais de Guantánamo, Santiago de Cuba e Holguín, assim como nas regiões de centro-leste de Camagüey e Ciego de Ávila.
Os dois abalos deste domingo surgem quase um mês após o sismo de magnitude 5.1 registado a 17 de outubro e sentido com mais intensidade em Santiago de Cuba, Guantánamo e Granma (leste), sem que se tenham registado danos materiais, recorda a agência de noticias espanhola EFE.
A EFE lembra ainda que, além do sismo, as províncias do leste têm sido atingidas nos últimos dias por chuvas intensas, em particular Guantánamo, que foi severamente afetada há três semanas pelo impacto da tempestade tropical Óscar, com um balanço de oito mortos e danos consideráveis em casas e na agricultura.
Cuba está localizada numa região, que se estende da República Dominicana ao México, onde convergem diferentes sistemas de falhas tectónicas com atividade sísmica significativa.
O maior terramoto documentado em Cuba ocorreu há quase um século: em 3 de fevereiro de 1932, às 01h15, o tremor de terra com uma magnitude de 6.7 na escala de Richter causou 13 mortos e cerca de dois mil feridos.