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O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noel Barrot, reiterou esta segunda-feira que a utilização de mísseis franceses pelas forças ucranianas contra território russo continua a ser “uma opção”.

“Ouviram o Presidente (Emmanuel) Macron em Meseberg (Alemanha), no dia 25 de maio, onde dissemos abertamente que era uma opção que consideraríamos, se tivéssemos de autorizar ataques a alvos a partir dos quais os russos atacam o território ucraniano”, disse Barrot em Bruxelas onde participa numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros. “Portanto, nada de novo debaixo do sol”, acrescentou.

A França forneceu mísseis terra-ar de médio alcance Scalp à Ucrânia, mas sempre se recusou a dizer quantos projéteis foram entregues ou se já foram utilizados pelas forças ucranianas.

Questionado em Bruxelas, no mês passado, sobre possíveis ataques com mísseis Scalp contra solo russo, o Ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, recusou-se a comentar.

De acordo com o jornal Washington Post, o Presidente norte-americano, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos.

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Os mísseis norte-americanos, com um alcance máximo de várias centenas de quilómetros, permitiriam à Ucrânia atingir os locais de logística do Exército russo e os aeródromos de onde descolam os bombardeiros.

Os mísseis ATACMS fornecidos pelos Estados Unidos deveriam ser inicialmente utilizados na região fronteiriça russa de Kursk, onde soldados norte-coreanos foram destacados para apoiar as tropas russas, segundo a imprensa dos Estados Unidos, que citou funcionários norte-americanos que falaram sob anonimato.

A decisão de Washington de autorizar a Ucrânia a utilizar estes mísseis foi uma reação à presença do destacamento de tropas norte-coreanas, segundo as mesmas fontes.