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O presidente do Chega considerou esta quarta-feira que “finalmente” o primeiro-ministro percebeu que são necessários mais meios para as forças de segurança, depois de rejeitar a existência de insegurança.

“Depois de negar e fingir que não havia insegurança em Portugal, finalmente o primeiro-ministro parece ter percebido que o Chega tinha razão e é preciso mais meios para as polícias e mão dura com os bandidos. Demorou!”, escreveu André Ventura numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

O primeiro-ministro anunciou esta quarta-feira que o Governo vai aprovar na quinta-feira em Conselho de Ministros uma autorização de despesa de mais de 20 milhões de euros para a aquisição de mais de 600 veículos para PSP e GNR.

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Luís Montenegro falava aos jornalistas no final de uma reunião de cerca de uma hora com a ministra da Justiça, Rita Júdice, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, o diretor nacional da Polícia Judiciária, o comandante-geral da GNR, o diretor nacional da PSP e o secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna.

“Tenho reiteradamente dito que Portugal é um pais seguro, é mesmo um dos países mais seguros do mundo, mas este contexto tem de ser trabalhado e alcançado todos os dias”, defendeu.

Numa declaração pouco depois das 20 horas, Montenegro fez um balanço de uma operação a decorrer desde 4 de novembro entre várias forças policiais e administrativas, “Portugal sempre seguro”, anunciando que da mesma já resultou o desmantelamento de “duas redes criminosas no âmbito da imigração ilegal e do tráfico de pessoas.

Na mesma declaração, o primeiro-ministro defendeu que, apesar de ser um país seguro, Portugal não pode “viver à sombra da bananeira” nesta matéria, e reiterou total confiança no “trabalho excecional” da ministra da Administração Interna.

“Portugal é um país seguro, mas é preciso não viver à sombra da bananeira”