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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou esta segunda-feira a situação em Gaza como “terrível e apocalíptica”, durante uma conferência no Cairo para acelerar a ajuda humanitária ao território palestiniano mergulhado em guerra há 13 meses.

“A catástrofe em Gaza é nada menos do que um colapso total da nossa humanidade comum. O pesadelo tem de acabar. Não podemos continuar a olhar para o outro lado. É tempo de agir“, afirmou, num discurso lido pela secretária-geral adjunta, Amina Mohammed.

A Faixa de Gaza, onde a guerra entre Israel e o Hamas dura há mais de um ano, tem agora “o maior número de crianças amputadas ‘per capita’ do mundo”, sublinhou.

Muitos perdem membros e são submetidos a operações cirúrgicas sem sequer anestesia. O que estamos a testemunhar pode muito bem ser um dos crimes internacionais mais graves” do momento, disse António Guterres no discurso lido.

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O secretário-geral da ONU instou, por isso, a comunidade internacional a “lançar as bases para uma paz duradoura em Gaza e em todo o Médio Oriente”.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 44 mil pessoas foram mortas em quase 14 meses de guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, destacando o custo devastador do conflito e a necessidade urgente de ação internacional.

As Forças de Defesa Israelita retaliaram contra os ataques do Hamas em Israel a 7 de outubro do

“A subnutrição é endémica… A fome é iminente. E o sistema de saúde entrou em colapso”, alertou.